Enterro que se preze tem que ter chuva. E foi bem assim que começou um dos mais tradicionais blocos de Florianópolis, o S.O.S. O evento Enterro da Tristeza concentrou seus foliões na Avenida Hercílio Luz, no Centro, a partir das 15 horas, debaixo de água. Mas nem isso foi capaz de afastar os carnavalescos, que esgotaram a venda de camisas. A programação se estende até a meia-noite no Largo da Alfândega.

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Com o tema “Diversidade: Nossa mistura é igual, vem com S.O.S. pular Carnaval”, o bloco homenageou a diversidade sexual com seu samba-enredo e também no figurino dos personagens, com cores representando a causa.

Na abertura estavam presentes o defunto, o coveiro e a Dona Morte. Só a viúva que deixou para enterrar a tristeza mais tarde. A musa, princesas e rainhas abrilhantaram com seu rebolado o desfile do bloco. Rainhas no plural porque este ano teve exclusivamente a participação de uma rainha gay.

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A festa ficou por conta dos grupos Bom Swing e Borog e Banda, que se apresentaram no palco do bloco. Já a folia do trio elétrico ficou por conta da Banda do Zé Pereira e do puxador de samba Tiganá, da União de Jacarepaguá, do Rio de Janeiro.

Este ano o bloco preparou uma homenagem para personalidades e lugares importantes para a causa gay, como as boates 1007 e Concorde, o vereador Tiago Silva e a diva Selma Light.