A ideia surgiu por um grupo animado que depois de curtir vários dias de folia, em Florianópolis, não se convenceu de que era hora de parar. Nascia, então, o bloco Quero parar, mas não consigo!, com o propósito de resgatar e incrementar o Carnaval de rua da cidade mesmo após o fim das festas momescas.
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A iniciativa ganhou a simpatia de muita gente, e com o tempo exigiu mais organização: trio elétrico e abadás. Mas a democracia reina absoluta e nada é obrigatório, por isso, muita gente comparece usando camisetas de blocos tradicionais e das escolas de samba da cidade.
O lugar escolhida para a concentração é um ponto tradicional dos antigos carnavais da cidade. No passado, além do Clube 12, que realizava bailes e concursos de fantasias, encontrava-se o Bar do Roma, referência para o público gay já nas décadas de 1970 e 1980. Dali nasceu a inspiração para o Pop Gay. Hoje, em parte pela reclamação dos vizinhos e também por omissão dos políticos que deixaram a tradição de lado, o Carnaval perdeu espaço naquele reduto. Objetivo é fazer um arrastão pelas ruas centrais.
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