Dezenas de veículos foram abordados entre a noite de sábado e a madrugada de domingo no estacionamento para ônibus na praia da Joaquina, em Florianópolis, na primeira blitz da Lei Seca deste ano. O objetivo da Guarda Municipal (GMF) é realizar uma operação com essa finalidade por semana durante o mês de janeiro. Os agentes da GMF flagraram 13 motoristas embriagados na operação, sendo um preso por crime de trânsito, após ingerir uma quantidade excessiva de álcool. Os agentes ainda encontraram uma pequena quantidade de maconha, bebidas variadas e muitos veículos com irregularidades na documentação.

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Um homem foi preso durante a operação após ingerir 0,66 mg/l de álcoool. A lei estabelece o limite de 0,04 mg/l para a ingestão de bebida alcoólica. Caso o motorista tenha ingerido de 0,05 mg/l a 0,34 mg/l, ele cometeu uma infração administrativa. Acima de 0,35 mg/l é um crime de trânsito e o condutor é conduzido a autoridade policial.

— Registramos alguns casos de alcoolemia e todos foram multados em R$ 1.915,40, a carteira de habilitação foi apreendida e ainda responderão a um processo para a suspensão do direito de dirigir. O mesmo acontece com quem se recusou a fazer o teste do bafômetro. — informou a gerente de trânsito da GMF, Thais Marques.

A blitz da GMF durou toda a madrugada e abordou 91 veículos, sendo 35 pessoas autuadas por falta de documento, quatro automóveis removidos e 14 carteiras de habilitação recolhidas. Em 2015, a Guarda Municipal fez apenas sete blitze da Lei Seca. Foram quatro em julho, uma em agosto, outra em setembro e a última em dezembro.

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Motoristas se recusam a fazer bafômetro

Alguns motoristas abordados na operação se recusaram fazer o teste do bafômetro. Não foi o caso do representante Roberto Ramos, 29, que parou pela primeira vez em uma blitz da Lei Seca, em Florianópolis. O morador do bairro Agronômica foi passear na praia da Joaquina com uma amiga e foi surpreendido pela operação. O teste do bafômetro apontou que ele não ingeriu bebida alcoólica.

— Infelizmente, várias pessoas já perderam a vida porque motoristas bebem e dirigem. Acho importante a fiscalização porque evita acidentes graves — comentou.