Na tarde deste sábado, depois de almoçar com o papa Francisco, Jaime Spengler, bispo auxiliar de Porto Alegre, aproximou-se do pontífice:
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– Sou um franciscano que está tentando aprender a ser bispo – apresentou-se.
O papa achou graça, perguntou o nome do religioso e quis saber de onde ele era. Spengler contou que vinha da arquidiocese de Porto Alegre, onde é bispo há três anos. Francisco demonstrou familiaridade:
– Ah, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vizinho da Argentina.
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O encontro foi especial para o bispo, que atua como vigário episcopal em Gravataí:
– Foi um momento muito livre, íntimo e gostoso. Ele pediu que rezasse muito por ele.
O almoço com a comitiva papal e dezenas de cardeais e bispos brasileiros ocorreu no Palácio São Joaquim, residência do arcebispo do Rio. Antes de passar ao refeitório, Francisco reuniu os religiosos no auditório e falou durante 40 minutos.
– O papa pediu que não tenhamos medo, que tenhamos coragem, alegria e disposição de ir às ruas e levar o evangelho, neste mundo de perda de referências, marcado pelo relativismo, pelo consumismo e pelo hedonismo – relatou Spengler.
O almoço durou cerca de uma hora. Francisco e os bispos comeram purê de aipim e carne vermelha. Uma torta de chocolate foi servida na sobremesa. No final, os religiosos puderam se aproximar para abordar o papa.
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– Ele foi muito atencioso com todo mundo. Quem quis teve a oportunidade de saudá-lo. Deu para ver que ele está tranquilo, feliz da vida – contou o bispo de Porto Alegre.