Biólogos da Universidade Do Extremo Sul Catarinense (Unesc) estiveram em Balneário Rincão, em Içara, no Sul de Santa Catarina, na manhã desta sexta-feira, para fazerem o descarne do corpo do golfinho Orca, encontrado morto na manhã desta quinta-feira
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A operação durou cerca de quatro horas. O animal que estava na beira-mar foi levado para as dunas com o auxílio de uma retroescavadeira. Dois biólogos e dois estudantes de Biologia vestidos com macacões especiais, botas e luvas de borracha, máscara e óculos – para evitar contaminação – fizeram a separação das partes do golfinho com facões e ganchos.
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Pedaços como nadadeiras, vértebras, costelas e crânio foram separados e levados para a Universidade, onde serão postos em um tanque com água e produtos químicos. Durante o procedimento, chamado de fase de maceração, o que estiver preso aos ossos, como carne e gordura, se soltará, segundo o biólogo Rodrigo Ribeiro Freitas.
Após o descarne, as vísceras, a carne e a areia suja foram enterradas na praia. O animal foi levado à beira da praia pelo mar. Tratava-se de um macho, adulto de 5,10 metros de comprimento e peso de uma tonelada. Os biólogos afirmam que o golfinho estava morto há, no mínimo, 20 dias.