O resumo da ópera é simples: depois de transformar mulheres do mundo inteiro em verdadeiras princesas, com seus vestidos e trajes barrocos, o estilista Christian Lacroix tem sua vida descrita como em um conto de fadas. O resultado, no entanto, não tem nada de singelo.

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Está distribuído nas 112 páginas de Christian Lacroix e o Conto da Bela Adormecida (Editora Master Books), uma linda e delicada combinação de fantasia com biografia.

Colunista consagrada de moda, autora do best-seller internacional Como Andar de Salto Alto, Camilla Morton recria um conto de fadas contemporâneo, misturando magia com a trajetória do costureiro francês. A obra é ricamente ilustrada pelo próprio Lacroix e comprova que, além de um exímio criador de alta-costura, é também um ilustrador deveras talentoso.

– Estou encantada com a notícia da versão em português – disse Camilla Morton a Donna. – Foi uma honra colaborar com Monsieur Lacroix em uma história que mostra o quão colorida e criativa é sua vida e seu trabalho.

Christian Lacroix e o Conto da Bela Adormecida é uma publicação original da HarpersCollins, com projeto gráfico idêntico ao original. A edição nacional partiu de uma iniciativa da empresária e apresentadora de TV Eliana Michaelichen, publisher da Master Books.

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– Christian Lacroix é um dos grandes designers do nosso tempo, e o meu objetivo com a Master Books é perpetuar livros de artistas que admiro e que influenciam o universo das pessoas – analisa Eliana, que admite: possui um casaco e um lenço do estilista. – Admiro a ousadia de suas criações. O rebuscamento nos detalhes de suas peças as tornam verdadeiras obras de arte.

A escritora Camilla Morton narra a história de um artista que desde criança sempre adorou desenhar e colecionar mil ideias em um álbum de recortes. Em um dos trechos, fica claro o dom precoce de Lacroix: “Era fácil saber quem ele era, porque o pequeno Lacroix trazia sempre consigo os seus lápis de cor. Pontas de lápis coloridas e afiadas brotavam de todos os seus bolsos. Ele vivia usando esses lápis para desenhar aventuras repletas de magia e beleza. Já vinha reproduzindo essas visões há mais tempo do que conseguia se lembrar, mesmo antes de saber falar”.