A fortuna somada das 500 pessoas mais ricas do mundo aumentou em mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,57 trilhões) em 2021, segundo o índice de bilionários da agência Bloomberg.
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O patrimônio líquido somado desse clube agora ultrapassa US$ 8,4 trilhões (R$ 46,9 trilhões), mais do que o PIB individual de todos os países, exceto China e Estados Unidos.
Dez fortunas superam a marca de US$ 100 bilhões (R$ 557,9 bilhões). Essa dezena de superbilionários ficou quase US$ 386 bilhões (R$ 2,15 trilhões) mais rica. Mais de 200 patrimônios passam de US$ 10 bilhões (R$ 55,8 bilhões), algo inédito na história, segundo a agência.
No topo do ranking, Elon Musk ficou US$ 114 bilhões mais rico, totalizando US$ 270 bilhões. O ganho anual superou os 70% para o fundador da SpaceX e presidente da fábrica de carros elétricos Tesla.
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Segunda pessoa mais rica do mundo, Jeff Bezos ganhou mais US$ 2 bilhões. O fundador da Amazon fechou o ano com US$ 192 bilhões em caixa.
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Bernard Arnault, presidente do grupo Louis Vuitton, possui US$ 178 bilhões. Desse total, US$ 66,6 bilhões foram acumulados no ano passado, o que assegurou a Arnault o posto de terceiro mais rico do planeta.
Bill Gates fechou o ano na quarta colocação, com US$ 138 bilhões, US$ 6,4 bilhões a mais do que em 2020.
Larry Page, cofundador do Google, atingiu uma fortuna de US$ 128 bilhões ao ganhar US$ 46 bilhões no ano passado.
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Sexto maior bilionário da atualidade, Mark Zuckerberg enriqueceu US$ 22 bilhões. O cofundador do Facebook fechou 2021 com US$ 125 bilhões.
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Brasileiro mais bem posicionado na lista dos maiores donos de fortunas, Jorge Paulo Lemann perdeu US$ 2,3 bilhões. O empresário do ramo de alimentos ficou em 82º lugar, com um total de US$ 21,5 bilhões.
Em um ano em que milhões caíram para a pobreza extrema devido às consequências econômicas do agravamento da pandemia de Covid-19, a irrisória fração mais rica obteve ganhos extraordinários, potencializados justamente por medidas adotadas para amenizar o impacto da crise.
Estímulos criados pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) ajudaram o mercado de ações dos Estados Unidos a entregar ganhos recordes neste ano. Situações semelhantes ocorreram na União Europeia e no Reino Unido. Isso explica parte considerável do crescimento das fortunas.
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O índice S&P 500, que reúne ações das principais empresas da Bolsa de Nova York, saltou 27,23%. A Nasdaq, que concentra companhias do setor de tecnologia, disparou 22,14% em 2021.
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Com a inflação alcançando o maior nível em quatro décadas, o Fed iniciou no final de 2021 uma redução de injeção de liquidez no mercado por meio da compra de títulos, além de anunciar que elevará os juros básicos da economia em 2022.
Enquanto bilionários do mundo ocidental faturaram em meio a ameaças de aumento das taxas sobre grandes fortunas que ficaram restritas a discursos de políticos, a situação foi diferente na China, destaca o levantamento da Bloomberg.
A elite financeira chinesa teve seu pior ano desde que a agência começou a monitorar riquezas, em 2012. As perdas superaram US$ 61 bilhões.
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Em 2021, Pequim centrou esforços em avançar na sua política de prosperidade, enquanto passou a regular mais severamente setores endividados.
Hui Ka Yan, do Grupo Evergrande, outrora a segunda pessoa mais rica da China, teve seu patrimônio líquido reduzido US$ 17 bilhões em 2021. O magnata do ramo imobiliário foi pressionado pelo governo a usar sua riqueza pessoal para saldar dívidas da companhia.
Dez maiores fortunas e ganhos em 2021*
Posição – Nome – Fortuna (em bilhões de US$) – Ganho em 2021 (em bilhões de US$) – País – Atividade
- Elon Musk – 270 bilhões de US$ – 114 bilhões de US$ – Estados Unidos – Tecnologia
- Jeff Bezos – 192 – 2,04 – Estados Unidos – Tecnologia
- Bernard Arnault – 178 – 63,6 – França – Consumo
- Bill Gates – 138 – 6,39 – Estados Unidos – Tecnologia
- Larry Page – 128 – 46 – Estados Unidos – Tecnologia
- Mark Zuckerberg – 125 – 22 – Estados Unidos – Tecnologia
- Sergey Brin – 124 – 43,7 – Estados Unidos – Tecnologia
- Steve Ballmer – 120 – 39,3 – Estados Unidos – Tecnologia
- Warren Buffett – 109 – 21,3 – Estados Unidos – Diversificado
- Larry Ellison – 107 – 27,5 – Estados Unidos – Tecnologia
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*Índice de Bilionários Bloomberg
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