O bilionário Bryan Johnson, de 46 anos, criou táticas extravagantes para tentar manter a juventude. O grande objetivo dele, aliás, é voltar a ter a saúde de um jovem de 18 anos. Para isso, ele toma mais de 100 comprimidos por dia, faz três refeições por dia (a última, às 11h da manhã), e até usa um anel peniano enquanto dorme.
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Segundo as informações do g1, ele criou o chamado protocolo Blueprint, prevendo, entre outras coisas, expor o rosto diariamente a um painel com luz infravermelha. Ele também conta com uma equipe de 30 médicos. Tudo isso custa por volta de R$ 10 milhões por ano.
Bryan fez fortuna no ramo dos aplicativos de pagamento e atualmente é dono de uma empresa rival da Neuralink, do bilionário Elon Musk, no ramo na neurociência.
Todos os protocolos adotados e defendidos por ele, no entanto, têm sido questionados por médicos. Uma das mais polêmicas foi a transfusão para Bryan do plasma do sangue de seu filho adolescente, o que ele disse ter sido interrompido por falta de evidências sobre qualquer benefício.
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Os especialistas também questionam o uso de tantos comprimidos por dia e a rigidez da dieta defendida pelo bilionário, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a Fortune.
As medidas adotadas pelo bilionário
- Acordar às 4h30 e ir dormir às 20h30;
- Fazer exercícios durante uma hora todas as manhãs;
- Não ingerir bebidas alcoólicas e não comer gordura ou doces;
- Manter uma alimentação vegana que não ultrapasse 2.000 calorias por dia;
- Comer a terceira e última refeição do dia às 11h, um tipo de dieta que a ciência já disse não funcionar;
- Tomar mais de 100 comprimidos por dia, incluindo vitaminas e medicamentos.
Como o bilionário fez fortuna
Bryan Johnson se tornou conhecido por criar a plataforma de pagamentos Braintree em 2007. Seis anos depois, ela foi vendida por US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões, na cotação atual) para o PayPal.
Em 2014, ele criou o OS Fund, fundo de investimentos para empresas de ciência e tecnologia. Em 2016, fundou a Kernel, empresa que cria interfaces cérebro-máquina. A empresa diz ser capaz de acelerar e baratear tratamentos neurológicos com a ajuda de um capacete que consegue “ler” o cérebro e é vendido por US$ 50 mil (R$ 250 mil), de acordo com o New York Post.
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O que dizem especialistas
Especialistas afirmam que o uso de muitos suplementos ao mesmo tempo pode causar mais danos que benefícios. Ao longo do tempo, pode ser mais difícil explicar o efeito de cada uma no corpo, segundo o The New York Times.
Eles apontaram ainda que dietas muito rígidas podem não trazer o benefício esperado por serem muito difíceis de serem seguidas. O empresário, no entanto, diz não se importar com o que as pessoas dizem.
— Estou mais interessado no que as pessoas do século 25 pensam de mim — disse ao New York Times.
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