Atualmente, a interseção entre big data e cibersegurança tem se tornado cada vez mais relevante. Com a explosão de dados gerados a cada segundo, a necessidade de proteger essas informações valiosas nunca foi tão presente. 

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Inclusive, a previsão da Fortune Business Insights é que esse mercado cresça quase 15% ao ano até 2028, movimentando cerca de 549,7 bilhões de dólares. Com isso, a proteção dessas informações se torna ainda mais desafiadora.

O que é big data e cibersegurança?

O primeiro conceito refere-se ao vasto volume de dados, estruturados ou não, que são gerados de maneira constante em alta velocidade por meio de diferentes fontes, como redes sociais, transações financeiras e sensores. 

A principal característica é que seu tamanho e complexidade exigem tecnologias e métodos avançados de análise para extrair informações valiosas e tomar decisões informadas.

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Já o segundo termo é o conjunto de práticas, tecnologias e processos projetados para proteger sistemas, redes e dados de acessos não autorizados, ataques e danos. O objetivo principal da cibersegurança é garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações críticas.

Impactos positivos e negativos de big data

  • Detecção de anomalias: permite a análise de padrões em grandes conjuntos de dados, ajudando a identificar comportamentos suspeitos que podem indicar uma violação de segurança;
  • Previsão de ameaças: com técnicas avançadas de avaliação, as empresas podem prever possíveis ataques antes que eles ocorram, adotando medidas preventivas adequadas;
  • Respostas rápidas: a capacidade de processar e conferir extensos volumes de informações em tempo real permite que as organizações respondam a incidentes de segurança de forma mais rápida e eficaz;
  • Gerenciamento de identidade: seu uso pode ajudar a melhorar os processos de autenticação e autorização, dificultando o acesso não autorizado a sistemas críticos.

No entanto, essa quantidade de dados pode ser um alvo atraente para cibercriminosos. Afinal, a coleta e a análise de grandes volumes de informações podem expor conteúdos sensíveis, aumentando o risco de vazamentos. 

Por exemplo, casos como o “Vazamento do Fim do Mundo”, em que mais de 220 milhões de brasileiros tiveram dados pessoais expostos, mostram como a falta de medidas de proteção adequadas pode ter consequências catastróficas. 

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Esse episódio destacou o perigo de extensas bases de informações nas mãos erradas e reforçou a necessidade de um monitoramento eficaz. Além disso, o armazenamento inadequado de informações pode resultar em consequências desastrosas para as organizações.

Proteção com IA

Nesse sentido, a análise de big data, combinada com o uso de inteligência artificial (IA), tem se mostrado uma ferramenta poderosa na detecção e prevenção de ameaças. Soluções como o threat intelligence, incorporadas a plataformas de gerenciamento de segurança, varrem diferentes camadas da web em busca de possíveis riscos. 

A IA também contribui para a produtividade das equipes de segurança. Segundo levantamento da TIVIT,  pode diminuir em até 70% o número de falsos positivos, permitindo que os especialistas foquem nas reais ameaças.

Além disso, técnicas de machine learning ajudam a processar dados em formatos mais complexos, como áudio e vídeo, detectando riscos que passariam despercebidos com métodos tradicionais. 

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Como lidar com os problemas envolvendo grande volume de dados?

Para enfrentar os desafios associados aos dados, é essencial desenvolver habilidades analíticas. Nesse caso, um curso de estatística e probabilidade pode ser uma ferramenta valiosa nesse contexto. 

Afinal, a compreensão de métodos estatísticos permite que profissionais analisem grandes conjuntos de informações de maneira eficiente, identificando padrões e tendências que informam a segurança cibernética.

O aprendizado sobre técnicas de agrupamento e classificação pode ajudar as empresas a categorizar dados e detectar anomalias com mais facilidade. O domínio dessas habilidades se torna uma ferramenta poderosa na luta contra ameaças digitais.

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