Hoje em dia, é difícil encontrar uma empresa competitiva que não faça análise de dados em sua rotina. Seja para compreender o comportamento do consumidor, mapear a concorrência ou validar hipóteses. Fato é que o Big Data Analytics mudou a forma de pensar e conduzir negócios e entrou de vez no vocabulário de qualquer gestor.
Continua depois da publicidade
No Brasil, o avanço do Big Data e da Inteligência Artificial se confunde com a história da Neoway, que nasceu no ecossistema de inovação de Florianópolis e hoje tem cerca de 450 colaboradores em todo o Brasil. Desde 2012, a empresa – a maior da América Latina em soluções desse tipo – coleta, trata e armazena dados públicos de fontes diversas e cria respostas inteligentes para apoiar companhias a “ganhar mais” e a “perder menos”. As tecnologias estão divididas em cinco pilares: Sales & Marketing, Risk & Compliance, Legal Analysis, Fraud Prevention e Credit Management.
> Mas afinal, o que é Big Data?
Atualmente, cerca de 700 organizações de portes variados, de 20 setores diferentes, utilizam os produtos para transformar informação em conhecimento e, assim, tomar melhores decisões. Uma prova de que o acesso à tecnologia está disponível para qualquer negócio disposto a se basear em dados e cenários reais que levam à melhor tomada de decisão.
— O Big Data traz previsibilidade para os gestores definirem as melhores estratégias. Com as nossas soluções de Sales & Marketing, por exemplo, as empresas conseguem entender o seu mercado, encontrar oportunidades de expansão, gerar leads qualificados e etc. Tudo isso sem os ‘achismos’ que, por muito tempo, guiaram a estratégia de muitos negócios — diz Kadu Monguilhott, CEO da Neoway.
Continua depois da publicidade
— O que mais nos orgulha é que nesse processo de democratizar o big data, levamos a tecnologia para as maiores empresas do Brasil e para pequenos negócios, como uma fabricante de portão eletrônico do Rio Grande do Sul. Isso tudo reforça o nosso propósito de ajudar no desenvolvimento do Brasil por meio da inovação — continua o CEO.
A liderança da Neoway pode ser conferida em números. Dos 50 maiores grupos empresariais do país, listados recentemente pelo jornal Valor Econômico, 25 são atuais clientes da empresa.
Pioneirismo em tecnologia
Tendo a Neoway como um dos principais expoentes no Brasil, o uso do Big Data Analytics a serviço dos negócios se desenvolveu ao longo da última década.
O passo inicial foi dado em 2012, com a reestruturação da arquitetura Neoway baseada no modelo Saas (Plataforma como serviço). Até então, os projetos relacionados à análise de dados eram feitos em blocos, com diversas funcionalidades operando juntas como parte de um todo, o que era pouco produtivo.
Continua depois da publicidade
O diferencial inovador da Neoway foi apostar em uma arquitetura baseada em microsserviços. A partir dali, as funcionalidades passaram a ser individualizadas, mas conectadas entre si, permitindo alterações pontuais de modo mais eficiente.
> Engie divulga relatório de sustentabilidade e reafirma compromisso com a comunidade
Um exemplo desse conceito sendo aplicado no dia a dia de qualquer pessoa está no funcionamento dos serviços de aplicativos de músicas. A arquitetura de microsserviços possibilita que o time de tecnologia do aplicativo faça ajustes no campo de busca sem comprometer a experiência do usuário, que sequer percebe a interferência. Com isso, os ganhos são significativos em termos de desenvolvimento.
Se hoje o número de ferramentas para auxiliar na sustentação e orquestração de uma arquitetura de microsserviços são massificadas, uma década atrás eles significavam pioneirismo, como, por exemplo, o uso dos chamados Kubernetes.
— Em 2012, o objetivo era redesenhar nossa arquitetura sonhando com seria a Neoway do futuro e como criar, organizar e gerenciar a construção de uma nova arquitetura de microserviços — explica Matheus Vill, vice-presidente de Plataforma na Neoway.
Continua depois da publicidade
Inovação na veia
A inovação distingue um líder de um seguidor. Esse é um mantra dentro da Neoway porque deixa claro que sucesso passado não significa sucesso futuro. Para isso, é preciso inovar continuamente.
Segundo Luciano Faustino, head de infraestrutura de plataforma, a cultura de desenvolvimento na Neoway é guiada por compartilhamento de objetivos, autonomia, transparência, missão com propósito, aprendizado compartilhado e liberdade criativa.
A premissa dos times internos é oferecer soluções eficientes para problemas reais enfrentados pelos clientes. Nesse sentido, a organização é fundamental.
Não à toa as equipes são estruturadas em grupos apelidados de “células” e “colméias”. Eles são formados por profissionais com competências específicas, e ao mesmo tempo complementares, portanto, aptos a atuar em projetos colaborativos e em contextos variados.
Continua depois da publicidade
Tecnologia que gera valor
— Poucas empresas são boas tanto em tecnologia quanto em negócios, e esse é um diferencial nosso — analisa Robson Segoa, diretor de Customer Experience e Serviços.
Já para o gerente de tecnologia, Bruno Husek, são os desafios enfrentados que movem a empresa.
— O desafio de tecnologia que envolve a Neoway é enorme e é isso que nos move. Hoje temos mais de 500 bots capturando dados e diversas aplicações que usam tecnologias diferentes — conta Bruno.
E não basta apenas disponibilizar tecnologia e dados aos clientes. É preciso conectar as informações ao dia a dia e às necessidades de cada negócio. Com esse espírito consultivo que a democratização do Big Data Analytics se encontra com a personalização.
Sobre o futuro, Kadu Monguilhot afirma que um novo marco está por vir.
— Nos últimos dez anos cumprimos com sucesso a nossa primeira fase. Agora, vamos para a próxima: a de vender a nossa plataforma como serviço para que outros times de tecnologia usem as nossas soluções para o desenvolvimento dessas empresas — anuncia.
Continua depois da publicidade
Acompanhe o especial DC 35 anos
Leia também
KLab: Koerich investe em inovação para atender novas demandas do consumidor
Entenda o que são conglomerados e como a união de marcas diminui riscos dos negócios