O bicampeonato da Libertadores e o retorno ao Mundial de Clubes anteciparão em algumas temporadas o planejamento do Inter. A direção acredita que haverá um significativo aumento de receitas, acelerará as obras de reforma do Beira-Rio e fará com que o Inter se consolide como o principal clube do Brasil.
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Até mesmo os lucros extras com a vaga à final da Libertadores e a ida ao Mundial, algo como R$ 7 milhões, nem sequer são considerados para esta nova etapa de crescimento do Inter. Os números que importam mesmo apontam para um crescimento ainda maior do que aquele de 2006 até aqui.
Segundo o 1° vice-presidente e vice de finanças do Inter, Pedro Affatato, a atual organização do clube permitirá um aumento do quadro social dos atuais 106 mil para 200 mil associados até dezembro de 2011. A reconquista da América vai agilizar a retomada de crescimento.
Com isso, o Inter terá estabilidade pelos próximos quatro anos, garante o dirigente. Hoje, o quadro social, com R$ 3,6 milhões ao mês e os direitos de TV, com R$ 2,6 milhões, são os carros-chefes da receita.
– O Inter será o maior do Brasil com a conquista do bi, pois tem um projeto de administração sólido.
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Novo título da Libertadores pode acelerar evolução
Se o projeto da direção, iniciado em 2002, era chegar a 2009 com a conquista de ao menos uma grande competição intercontinental, e o objetivo foi antecipado em três anos, agora, a nova ordem é erguer ao menos uma taça internacional de peso no máximo a cada dois anos.
– Estamos mais organizados do que em 2006. Por isso poderemos crescer até cinco vezes mais do que a partir daquela temporada.
Com um faturamento que neste ano baterá na casa dos R$ 190 milhões, o Inter pretende passar até mesmo o Corinthians (hoje o clube que mais arrecada no país, com R$ 180 milhões), a partir de 2011. Só com a ida ao Mundial e a valorização da marca, o clube terá condições de aumentar a arrecadação e, daqui a um ano, comemorar um faturamento superior a R$ 200 milhões na temporada. As dívidas, na casa dos R$ 209 milhões (sendo R$ 91,2 milhões de curto prazo, com pagamento em até um ano), seguem administráveis.
A ideia é seguir com a política de vender um grande jogador e contratar reposições do mesmo tamanho – o que o clube chama de “reinvestimento”. É inegável que os atletas passam a ser mais observados com toda essa exposição, mas isso não significa um aumento real em seu valor de passe, como defende Affatato.
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Até mesmo a reforma do Beira-Rio seria acelerada. Affatato acredita que, através dessa exposição, o Inter venderá as 40 novas suítes que financiarão parte da reforma em até um ano:
– O Inter está pronto para ter o seu crescimento sustentável.
Confira a foto 360º do estádio:

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INFOGRÁFICO: explore o Beira-Rio em imagens 360º
