A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia, apoiada pela Taroii/Correios/CBT/Asics/Banco do Brasil/Head/Solinco, disputa nesta sexta-feira a semifinal feminina de duplas na chave juvenil de Roland Garros. A pupila do técnico Larri Passos está em busca de sua segunda final consecutiva no Grand Slam francês.
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Vice-campeã no ano passado, a tenista paulista tem mais uma vez uma sul-americana como parceira, a equatoriana Domenica Gonzalez, assim como no ano passado, quando jogou ao lado da paraguaia Montserrat Gonzalez.
Elas enfrentam na semifinal a dupla formada pela italiana Alice Matteucci e a sérvia Nina Stojanovic na terceira partida da quadra 3, que tem início da rodada às 11h (6h no horário de Brasília).
Assim como aconteceu no WTA de Florianópolis, Bia conta com as presenças de sua mãe e de sua avó no torneio e tenta aproveitar a energia da família na busca por mais um grande resultado. O ranking WTA da próxima segunda-feira deve colocá-la próxima das 320 melhores tenistas profissionais do mundo.
Nesta quinta-feira Bia falou para a assessoria de Confederação Brasileira de Tênis sobre seu momento em Roland Garros e no circuito. Confira:
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CBT: Bia, a sua avó esteve no Brasil Tennis Cup, Florianópolis, quando você ganhou a primeira partida de WTA e agora ela está também em Roland Garros. É um amuleto?
Bia: Eu gosto muito de ter alguém da minha família junto comigo e, em Florianópolis, eu convidei meus avós para eles viajarem comigo no torneio, pois é aquela energia positiva, muito verdadeira e eles passam uma energia boa. Gosto muito de ter alguém da família comigo.
CBT- É o seu segundo ano chegando nas finais em Roland Garros…
Bia: Estou jogando novamente com uma sul-americana, somos amigas e jogávamos duplas juntas, mas nunca tínhamos tido um resultado bom. Deu certo porque ela fica muito bem na rede, joga na direita e eu jogo na esquerda. A gente fica no forehand, utilizando bolas com muito spin, e isso está dando certo, porque as europeias não gostam muito dessa bola e isso as incomoda. Ontem (quarta-feira) a gente teve um jogo mais duro contra a (suíça Belinda) Bencic e a (alemã Antonia) Lottner, que eram cabeças de chave. Foi o meu melhor jogo e amanhã (sexta-feira) vai ser muito duro. Para a semifinal, eu conheço as adversárias (a italiana Alice Matteucci e a sérvia Nina Stojanovic), já treinei com elas, conheço como elas jogam. A gente já fez umas táticas hoje no treino com o Larri e estamos preparadas para amanhã.
CBT- Neste ano você está com um calendário diferente, jogando mais torneios profissionais, e tem obtido bons resultados na Europa. Como tem sido essa mudança?
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Bia: Estou priorizando mais os torneios profissionais, mais os Challengers, de US$ 25 mil, já que os de US$ 10 mil dão poucos pontos. Cheguei na Europa com meu ranking por 405 e na semana que vem meu ranking deve ir perto dos 320, o que supera nossas expectativas. A gente veio aqui para treinar e ganhar experiência. Consegui treinar muito bem, ganhar bons jogos. Com meninas de estilos muito diferentes de jogo. Já aqui em Roland Garros, na partida em que perdi (chave de simples), foi totalmente mérito da adversária (a suíça Belinda Bencic). No terceiro set ela praticamente não errou e eu joguei errado. Ela está na semifinal também e é uma das que podem ganhar o torneio. Agora, daqui para a frente, a gente vai jogar mais Challengers até a disputa de Wimbledon.