A apresentação de Beyoncé no Super Bowl, jogo da principal liga de futebol americano, foi aclamada pelos fãs e recebeu boas críticas na imprensa. Mas muitas haviam pedido o boicote do show depois do lançamento do clipe da canção Formation, na semana anterior.
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O vídeo da música, gravado em New Orleans, manda uma mensagem áspera à polícia. A cantora começa o clipe cantando sobre um viatura policial afundando. Em um muro, também aparece escrita a mensagem “stop shooting us” – algo como “parem de atirar em nós”, em português. A canção deixa claro o apoio ao movimento Black Lives Matter, que promove campanhas contra a violência e preconceito sofridos pelos negros.
Comunidades virtuais que promovem apoio a policias também endossaram o boicote. “Ela lançou um vídeo cheio de ‘contra policias’, ‘mãos para cima lixo’, ‘vidas negras importam’. Deixamos a NFL saber que não apoiamos isso. Ela precisa se dar conta de que todas as vidas importam”, disse o perfil da Pennsylvania Going Blue.
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A cantora parece não ter se importado com as queixas. Ela não apenas se apresentou no Super Bowl, que também teve Coldplay e Bruno Mars no intervalo, como fez uma performance contundente. O show teve dançarinas com visual que remetia aos Panteras Negras, organização que defendia os direitos civis dos negros. Além disso, elas se deixaram fotografar de braço erguido e com o punho fechado, evocando o movimento black power, tal como os esportistas Tommie Smith e John Carlos fizeram nas Olimpíadas de 1968.
O figurino de Beyoncé também lembrava outro importante ícone negro da cultura pop. Sua roupa era bastante parecida com a que Michael Jackson usou ao se apresentar no mesmo evento, em 1993. O programa americano Today Show apontou a semelhança: