O Beto Carrero World criou uma campanha para ajudar as crianças atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Durante todo este mês, os visitantes pagantes que levarem itens para doação terão entrada gratuita no segundo dia. Além disso, para cada item recebido, o parque irá dar mais um.

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O foco é arrecadar leite em pó e fraldas. A meta do Beto Carrero World é doar pelo menos R$ 1 milhão em produtos, somando quase R$ 2 milhões no total juntando as doações dos visitantes. A campanha Solidariedade em Dobro começou nesta quinta-feira (9) e segue até o dia 31 de maio.

A empresa responsável pelos passeios de helicóptero no parque, Helisul, também aderiu ao movimento de solidariedade ao povo gaúcho e disponibilizou avião e helicóptero em operação no Rio Grande do Sul, inclusive a aeronave usada nos passeios do Beto Carrero World.

“Cada gesto de doação fará uma grande diferença na vida das crianças e famílias que precisam de nosso apoio nesse momento difícil”, informou o parque. O regulamento da ação está disponível na internet.

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Veja fotos antigas do Beto Carrero World

Uma tragédia sem precedentes

O boletim do governo do Rio Grande do Sul, divulgado na manhã desta sexta-feira (10), expõe o drama da comunidade gaúcha. São quase 70 mil pessoas em abrigos em diversas cidades do Estado e outras 337 mil na casa de parentes ou amigos. Ao todo, são 1,9 milhão de cidadãos impactos pelas enchentes que afetam 435 municípios. O número de mortes confirmadas chegou a 113 e 146 pessoas estão desaparecidas.

Como doar mantimentos e produtos ao RS

Em Santa Catarina, voluntários e empresários formam uma corrente para arrecadar donativos e levar ao RS. Cada um tem ajudado como pode, desde doações em dinheiro, itens de alimentação, remédios e ração até organização e separação dos materiais. Aeronaves privadas têm feitos voos diretos para levar tudo a comunidades isoladas e também pontos de coleta indicados pelo governo gaúcho.

SC enviou ainda bombeiros e aeronaves das forças de segurança para auxiliar nos resgates às vítimas. Fotos divulgadas pela corporação catarinense revelam a situação caótica (veja abaixo).

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