Líder da primeira fase e finalista após eliminar o Criciúma nos pênaltis, o Avaí encara a Chapecoense no domingo, às 16h, em duelo único na Ressacada, na disputa que vale o título do Campeonato Catarinense 2019. Capitão azurra, o zagueiro Betão deixa oba-oba de lado e cobra cautela e tranquilidade do elenco no confronto. E para isso a receita é bastante simples: não fazer nada diferente do que o time tem feito ao longo da temporada.
Continua depois da publicidade
– Cria-se muita expectativa por ser jogo decisivo, mas não temos que fazer nada diferente do que foi feito até a final e nem falar que é o jogo da vida. Estar tranquilos, sabendo da importância do jogo e cientes da dificuldade que iremos encontrar. A Chapecoense é uma equipe experiente e que gosta de trabalhar a bola, sem pressa para resolver as jogadas. Temos que ser cautelosos em relação a isso – disse.
Com melhor campanha, o Avaí tem o direito de jogar em casa a partida única neste domingo. Em caso de empate, porém, a decisão será nos pênaltis. No Leão desde 2016, Betão espera que o Catarinense 2019 encerre um jejum pessoal com a camisa azurra, pois ainda não foi campeão pelo clube da Capital, apesar de ter dois acessos à elite em 2016 e em 2018.
– Está faltando o título. Em 2017 bateu na trave (vice-campeão do Estadual). Na Série B do Brasileiro de 2016 já tinha batido (vice-campeão). Agora, espero concretizar a campanha com o título – destacou Betão.
Principal liderança do Avaí desde a aposentadoria do ídolo Marquinhos, o zagueiro elogiou o elenco, até porque o técnico Geninho tem algumas dúvidas para escalar o time titular de domingo. Independente de quem atue, Betão considera que o Leão estará forte em campo para brigar de igual para igual com o Verdão do Oeste pela taça.
Continua depois da publicidade
– Todos querem saber a escalação. Alguns jogadores sentiram a maratona de jogos e ainda vai faltar essa dúvida sobre quem começa jogando. Nosso grupo já mostrou que é forte. Quem entrar vai dar conta do recado – completou.
O Avaí tem 16 títulos estaduais, dois a menos que o arquirrival Figueirense, que segue como o maior campeão. A equipe azurra, porém, acumula o jejum de sete anos sem festejar o Catarinense, pois a última conquista foi em 2012.