A vida do Avaí na briga pela permanência na Série A do Brasileiro está muito complicada. Com 99,47% de chances de ser rebaixado, o time viveu um ano bem diferente. No primeiro semestre o time conseguiu o título do estadual, teve um dos melhores ataques do País e um dos artilheiros, Daniel Amorim. Apesar disso, era claro que a equipe precisava de reforços para o principal objetivo do ano e nisso o planejamento não deu certo e hoje o time está muito próximo da queda matemática no Brasileirão.

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O zagueiro e capitão Betão disse em algumas oportunidades durante a temporada que o Avaí deveria pensar em coisas maiores e na Série A não entrar apenas para lutar para não ser rebaixado, o que acabou acontecendo, já que a equipe está no Z4 desde a terceira rodada. Na entrevista desta quinta-feira, o experiente atleta falou sobre o assunto. “Eu lamento nossa campanha, mas nosso intuito era fazer uma excelente campanha e mudar de patamar. O Avaí mudou de patamar. Uma equipe que tem um nome maior no cenário nacional, mas não conseguimos levar isso a campo. Apontar erros não vai mudar nossa história em 2019. Temos que assimilar onde erramos para melhorar no futuro”, disse o zagueiro.

Apesar disso, o capitão azurra deixa claro que o time não jogou a toalha e que vai seguir lutando para garantir a permanência e mesmo com apenas 17 pontos, Betão avisa que não tem o mesmo pensamento do goleiro da Chapecoense, João Ricardo, que citou que a torcida do time do oeste já tem que pensar em Série B para 2020. “É discurso pessoal. O João acredita nisso, mas eu não. Eu acredito e vamos buscar, tentar a reabilitação, mesmo que muitos dizem o contrário. Se ele pensa assim, não vejo problema. Temos que buscar. Se conseguirmos, foi por que insistimos. Se não conseguirmos, não será por falta de luta”, destacou o jogador.

Dentro de campo, o técnico Evando tem uma boa notícia. O atacante Jonathan já treina com bola. O artilheiro do Leão na Série A se recuperou de uma lesão no tornozelo e que afetou o joelho. A previsão inicial é que ele precisaria de até um mês para ficar apto, mas em apenas duas semanas ele já foi liberado para trabalhar com bola. Se não sentir nada até sábado, o garoto pode retornar ao time diante do Palmeiras, domingo, 18h, na Ressacada.

Ouça a coletiva do zagueiro Betão

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