O inédito furacão Beryl segue surpreendendo os meteorologistas após recuperar as forças e chegar à costa do México na categoria 3 em uma escala de 5. No início da semana passada, ele havia tocado o solo no Caribe e se tornado o mais forte a atingir a região no mês de junho, segundo informações do g1.

Continua depois da publicidade

Siga as notícias do NSC Total no Google Notícias

O Beryl atravessou o Caribe como furacão, o que contrariou as expectativas que previam que ele já seria apenas uma tormenta tropical, com ventos intensos.

Nesta manhã, Beryl tocou o solo como furacão na península mexicana de Yucatán, região que abriga a cidade turística de Cancún. Após atingir Cancún e Playa del Carmen, o fenômeno perdeu força e se tornou uma tempestade tropical na tarde desta sexta-feira (5).

Raro furacão “Beryl” avança e deixa mortos em três países no Caribe

Continua depois da publicidade

Os ventos de Beryl ainda podem chegar a 185 km/h, conforme autoridades. O furacão provocou ao menos 11 mortes e deixou um rastro de destruição pelo Caribe nos últimos dias.

México está se preparando para o Beryl

No México, hotéis e comércios foram fechados em uma tentativa de se preparar para o furacão, enquanto algumas comunidades foram esvaziadas. Os ovos de tartaruga-de-pente foram retirados das praias, a fim de proteger a espécie.

O retorno de hóspedes será apenas a partir do dia 10 de julho, de acordo com Francisco Bencomo, gerente de um hotel em Tulum. Os funcionários deverão ficar em um abrigo emergencial.

— Esperamos que seja o menor impacto possível para o hotel e que não seja tão grave — disse o proprietário.

Continua depois da publicidade

Entenda a categoria de escalas

Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), o Beryl perdeu a força após passar pela Jamaica, quando foi reclassificado para a categoria 3. Na quinta-feira (3), o furacão teria descido mais um degrau, indo para a categoria 2.

Ao avançar para o México, o fenômeno retornou para a categoria 2 na escala Saffir-Simpson. Confira:

  • Categoria 1: potencial de causar alguns danos, com ventos de 119 a 153 km/h. Pode causar danos ao telhado, quebrar galhos grandes de árvores e linhas de energia;
  • Categoria 2: potencial de causar grandes danos, ventos de 154 km/h a 177 km/h. Casas podem sofrer danos estruturais. Árvores são arrancadas e bloqueiam estradas. Interrupções de energia são frequentes;
  • Categoria 3: potencial de causar danos devastadores, com ventos de 178 km/h a 208 km/h. Grandes danos a construções. Muitas árvores serão quebradas ou arrancadas. Eletricidade e água podem ficar indisponíveis;
  • Categoria 4: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de 209 km/h a 251 km/h. Casas podem ser derrubadas, assim como postes de energia, com prejuízos à rede por semanas ou meses;
  • Categoria 5: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de mais de 252 km/h. Muitas casas serão destruídas, com colapso da parede e perda do telhado. Áreas residenciais ficarão isoladas. Potencial de áreas ficarem inabitáveis por semanas ou meses.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

Leia também

Quem é o alpinista brasileiro que morreu após paraquedas romper no Paquistão

Quem são os bilionários que mais perderam dinheiro nos primeiros meses de 2024