O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, anunciou nesta segunda-feira que o governo italiano elaborou um programa de ajudas de 40 bilhões de euros em três anos para enfrentar a crise econômica.

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– O pacote de nossas ajudas chega no total a 40 bilhões de euros para a economia em três anos. Trata-se de dinheiro real e de um valor compatível com nossa dívida pública – disse Berlusconi em discurso por telefone em um congresso de economia.

Segundo o primeiro-ministro da Itália, estes 40 bilhões de euros poderão chegar até os 80 bilhões de euros com “as contribuições européias”.

Essas ajudas serão destinadas, entre outros, ao setor do automóvel, a fundos para infraestruturas e a financiamento de empresas.

Berlusconi explicou que 6 bilhões de euros serão da redução do decreto sobre o IVA, outros 16 bilhões de euros serão destinados às infraestruturas, 10 bilhões de euros irão para o financiamento das empresas e 8 bilhões de euros para programas sociais.

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Estas ajudas públicas demonstram, segundo o chefe do Executivo italiano, que “a linha de confiança estabelecida pelo governo é a linha justa” para enfrentar a crise econômica.

Em 27 de janeiro, o Senado italiano já aprovou um decreto-lei do governo que contempla o investimento de 5 bilhões de euros em ajudas às famílias e às empresas italianas para enfrentar a crise econômica.

– Contra a crise fizemos e estamos fazendo muito. Em poucos dias, apresentaremos uma nova iniciativa para o crédito ao consumo e para garantir novos setores estratégicos – disse Berlusconi.

– Estamos trabalhando de todas as maneiras para voltar ao campo energético através do relançamento da energia nuclear e para os acordos sobre o fornecimento do gás – acrescentou.

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