O ex-piloto Gerhard Berger, chefe da Comissão de Monopostos da FIA, acredita que a grande quantidade de categorias de base existentes no automobilismo mundial não são boas para revelar e mostrar verdadeiramente quem são os pilotos com um grande futuro e deveriam ser repensadas.
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– Não podemos olhar para a F-3 Inglesa, por exemplo, e dizer, com certeza, que algum piloto chegará à F-1. Hoje em dia, os melhores pilotos estão em tudo que é lugar: um na F-3, outro na GP3, outro na F-Renault e outro na F-Abarth. Esse sistema não faz o que deveria, que é dar a um piloto talentoso um currículo que possa usar para avançar até a F-1 – criticou Berger, ao InMotion, da FIA.
Para Berger, as variadas categorias recheadas com jovens pilotos faz com que o cenário enfraqueça e vê na Fórmula-3 a situação mais crítica entre as várias categorias no caminho para a Fórmula-1.
– O mais urgente é a F-3. Para mim, esta sempre foi a categoria mais importante para jovens pilotos. É ali que podemos ver, pela primeira vez, o quão talentoso um piloto é. Hoje em dia, há muitos campeonatos, sendo que tem alguns que são com apenas oito ou dez carros. Não é a F-3 como conhecíamos – analisou.
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