Quem viu só o placar derradeiro de França 2×0 Marrocos hoje, no Al Bayt Stadium, pode imaginar que o roteiro do certame tenha sido aquele da seleção azarona chegando ao seu limite, desbancada pela favorita num jogo quase festivo.
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Porém, a porém, o que se viu foi uma semifinal daquelas, que fez Argentina x Croácia parecer um Solteiros x Casados de final de ano. Exagero, vai, mas pensa num jogo bom!
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Depois do bote errado mais errado da defesa marroquina em toda a Copa, e que gerou o gol francês com apenas 4 minutos (olha ele aí de novo), parecia que era o fim da linha para a primeira seleção africana a chegar numa semifinal de Copa. Mas não era. Não, ainda.
O time comandado há tão pouco tempo pelo técnico Walid Regragui, mostrou não só recursos para buscar o empate, sem ser goleado por um dos ataques mais letais do planeta, como também uma coragem que só os grandes escretes da história mostraram na hora da adversidade. Né, Brasil?
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E por mais que o final do filme tenha tido a Marselhesa como trilha sonora, e não o tema de “O Clone” – aquela novela das antigas ambientada em Marrocos – é inegável que essa seleção deixa seu feito gravado nos arquivos da Copa.
E seu modo de jogar certamente estará em alguma tese de estudante de jornalismo esportivo de uma geração futura. Que tentará entender o sucesso desse time, tanto quanto o Doutor Albieri tentou entender a replicação humana em laboratório. Inshallah!
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