A questão salarial no MMA tem sido cada vez mais um assunto a ser debatido no mundo das lutas. Alguns lutadores, a exemplo de José Aldo, já declararam sua insatisfação diante do que recebem do UFC depois de tantos anos no topo. Vitor Belfort, que no próximo dia 23 de maio enfrenta Chris Weidman pelo título dos médios, no UFC 187, é um dos maiores nomes do esporte e coleciona patrocinadores.
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Mas o Fenômeno também entrou nessa questão e fez uma comparação com outros esportes, em que os profissionais recebem mensalmente, ao contrário do MMA, onde ganham apenas por lutas.
O ex-campeão dos meio-pesados, que está sem lutar desde novembro de 2013, quando nocauteou Dan Henderson, garantiu que apesar deste tempo de inatividade isso não vai influenciar na sua atuação, por ter treinos de qualidade na academia Blackzilians. Por estar tanto tempo fora, o brasileiro não tem recebido a bolsa de suas apresentações e, dessa maneira, fez uma crítica à forma de pagamento na modalidade.
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– Tenho treinado, tenho lutado, mas só não tenho aparecido e ganhado aquele cheque que é bom (risos). Quantos dias tenho lutado, quantas eu faço na academia com o (Gilbert) Durinho, (Anthony) Johnson? É como se fosse um evento. Se fosse pago para treinar, seria muito bacana. Falta isso no nosso esporte: ser pago para trabalhar. Somos pagos para lutar, somos um entretenimento. Diferente de um jogador de futebol, basquete… Os jogadores são pagos para treinar também. Mas mesmo assim faço como se estivesse sendo pago. Meu resultado depende do que eu investi, mas está chegando o dia e vou estar preparado, mas como estarei é segredo (risos) – disse o número três do ranking dos médios.
O UFC 187 acontece no dia 23 de maio e, além de Vitor Belfort x Chris Weidman pelo cinturão dos médios, conta com o confronto entre Jon Jones e Anthony Johnson, válido pelo título dos meio-pesados.
*LANCEPRESS