O clima no Beira-Rio na tarde desta quarta ainda não é o de uma partida decisiva. Às 21h50min, o Colorado enfrenta o Cerro, em jogo considerado decisivo para as pretensões do time na Copa Libertadores e para o destino do técnico Jorge Fossati no clube.

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Mesmo com alguns ingressos ainda disponíveis, não há filas nas bilheterias. A central de atendimento aos sócios, que costuma receber um bom número de torcedores tentando regularizar as pendências com o clube, também está vazia.

A única movimentação é na loja do clube, onde um grupo de moradores da pequena cidade de Sério, fazia compras. Alguns bares localizados em frente ao estádio estavam enfeitados com faixas da torcida Popular. Mas havia poucos torcedores no local esperando pelo início do jogo.

Desde as 9h da manhã, um torcedor famoso já estava esperando pelo início da partida. É Noé Fernandes, mais conhecido como o Gaúcho do Beira-Rio. Desde 1998, ele costuma ir aos jogos pilchado, todo de vermelho, e é velho conhecido da torcida. De cara, já arrumou uma explicação – e uma solução – para a sequência de derrotas do time:

– Eu sou um torcedor que leva muita fé ao estádio. Não pude ir aos jogos contra o Caxias e o São José. Senti muito estas derrotas. Agora estou de volta para levantar uma vitória – diz Fernandes.

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Outro que já está no Beira-Rio desde a manhã é o ambulante Luciano Franco, ao lado da irmã Adriana. Há cinco anos, ele fica com sua banca montada na entrada e na saída dos jogos do Inter. Para Franco, ainda é cedo para se determinar se a movimentação será grande no entorno do estádio.

– Depois das 18h o pessoal começa a chegar – diz o vendedor.