As escolhas da Rússia e Catar para sediarem as Copas do mundo de 2018 e 2022 segue sob suspeita. O inquérito do advogado americano Michael Garcia apontou que atuais integrantes do comitê executivo da Fifa estão sob investigação por suposto envolvimento em suborno.
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São eles o espanhol Ángel Villar Llona, o belga Michel D’Hooghe e o tailandês Woraki Makudi. Também está na lista o alemão Franz Beckenbauer. Os dirigentes teriam quebrado o código de ética da Fifa durante o processo. As informações são do jornal inglês The Guardian.
Sobre o dirigente alemão, campeão do mundo como jogador e técnico, o advogado não revelou os motivos da suspeita. Contudo, no início da investigação, Beckenbauer não quis cooperar, acarretando uma suspensão leve do futebol. Mas ele já afirmou que não recebeu qualquer proposta de corrupção para votar na Rússia em 2018. Sua ligação com a candidatura do Catar, contudo, segue em observação.
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No caso de Makudi, ele tem sido presença controversa no comitê executivo e tem sido questionado sobre um acordo para a construção de uma nova sede da federação da Tailândia, um dos países que poderiam se beneficiar da candidatura do Catar.
Até questões políticas sobre acordos de gás entre os países já foram cogitadas. Villar Llona fazia parte de um grupo do comitê executivo da Fifa que tentou bloquear as tentativas de Garcia de interrogá-los.
A Fifa recusou publicar por completo um relatório de 430 páginas de Michael Garcia. A entidade havia dito que o processo de seleção das sedes havia ocorrido normalmente, mas o advogado informou que o resumo estava incompleto.
A Fifa, em resposta, revelou que vai levar o caso à Justiça de Berna, na Suíça. O presidente do Comitê de Ética, Hans-Joachim Eckert, aconselhou o presidente Joseph Blatter a levar o caso à Justiça Comum.
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*LANCEPRESS