A folia do Carnaval também contagiou os funcionários e pacientes do Hospital Santa Catarina, em Blumenau, nesta segunda-feira (20). Com o “Bloquinho dos Pequenos Guerreiros”, cerca de 15 bebês da Unidade Materno-Infantil e UTI Neonatal e Pediátrica foram fantasiados a caráter pela instituição para animar as famílias em uma época marcada pela alegria. Além do pirata “mirim”, até a Minnie e o Peter Pan estiveram presentes no bloco que conquistou todos os públicos.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e região pelo WhatsApp

A supervisora Soraya Bachmann Sousa explica que a ação busca tornar a espera pela recuperação dos pequenos mais leve para as famílias e animar os pais durante esse processo. Na ocasião, até mesmo funcionários do hospital vestiram adereços e enfeitaram o local para oferecer um ambiente diferenciado aos “pequenos foliões”.

— Estar internado, apesar de necessário em alguns casos, não é nada divertido. Por isso, este ano queremos trazer um pouco da alegria do Carnaval para aliviar os momentos difíceis no processo de internação hospitalar — ressalta Soraya.

Todas as fantasias foram confeccionadas internamente pela costureira do Hospital Santa Catarina, Keyla Alves de Souza. Os pais das crianças não deixaram de notar a dedicação dos profissionais e a mudança no cenário.

Continua depois da publicidade

Responsável pelo pequeno pirata — um dos bebês internados no hospital — a mãe Atília Manthau conta que não vê a hora de levar o filho para a casa. Porém, enquanto isso não é possível, comenta que o “Bloquinho dos Pequenos Guerreiros” traz conforto para a família.

— É emocionante, né? Mesmo que a gente saiba que aqui ele é bem cuidado, que a equipe é boa, eu queria que ele tivesse ido para o quarto comigo. Além de amenizar a tensão, essas iniciativas deixam boas recordações do hospital e desse momento desafiador das nossas vidas — diz Atília.

Outra mãe, dessa vez responsável pelo pequeno Anthony — fantasiado de Peter Pan — também não esconde o alívio que o momento causa para os familiares.

— O ambiente de UTI é muito desgastante, sofrido. A gente está aqui há um mês, então essas ações são uma distração para cabeça e um conforto para coração — ressalta Priscila da Silva.

Continua depois da publicidade