O bebê que foi roubado do ventre da mãe em Canelinha, na Grande Florianópolis, teve ferimentos nas costas causados por um estilete, mas passa bem. A recém-nascida deu entrada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital catarinense nesta sexta-feira (28), onde foi medicada com antibióticos e remédios para a dor, devido as lesões. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

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A mãe da criança, grávida de 36 semanas, havia desaparecido na quinta-feira (27) e foi encontrada morta no dia seguinte, em uma cerâmica de Canelinha, cidade vizinha de São João Batista, onde as duas mulheres moravam. A autora confessa era amiga de infância da vítima e foi presa nesta sexta-feira (28). Em depoimento à polícia, a mulher disse que planejou o caso para ficar com a criança após sofrer um aborto no começo do ano e que agiu sozinha. O cônjuge da suspeita, que levou a recém-nascida roubada ao hospital, também está preso.

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O casal será indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e lesão corporal gravíssima – contra o bebê. O nome da mulher e do marido presos não foram divulgados por causa da Lei de Abuso de Autoridade.

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Assassinato planejado com antecedência

O assassinato da gestante Flavia Godinho Mafra, 24 anos, foi planejado desde junho, ao menos, segundo a polícia. A suspeita do crime, além de confessar, deu detalhes sobre a ação. Ela relatou ter uma gravidez interrompida em janeiro deste ano, mas como não contou pra ninguém sobre o aborto, decidiu roubar uma criança. 

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Ela teria escolhido Flávia por serem amigas desde os tempos da escola e terem a gravidez em um período parecido. Assim, contou para vítima que teria organizado um chá de bebê surpresa e a levou até o ponto escolhido. Na quinta-feira à tarde a mulher presa chegou a enviar mensagens a uma servidora da saúde em Canelinha falando sobre o suposto parto, para justificar o aparecimento da bebê. 

O corpo de Flávia foi localizado pelo marido e pela mãe dela. Ainda não é possível saber se o bebê foi retirado com a gestante viva ou se ela já estava morta. A autora do crime admitiu que usou um tijolo para matar a amiga, após atrair ela para o local com a justificativa de um chá de bebê surpresa.

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