O governo britânico alertou a Netflix para um projeto de lei que está em andamento no parlamento do país e que prevê a proteção de pessoas retratadas em produções audiovisuais no país. O projeto, que está em tramitação no parlamento e deve ser transformado em lei apenas em 2025, responde diretamente a controvérsias como a gerada pela minissérie Bebê Rena.

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Bebê Rena é baseada nas experiências do criador, Richard Gadd, com um assédio. O programa não revelou a verdadeira identidade da assediadora de Gadd, apelidando-a de Martha Scott na história. Mas uma advogada escocesa chamada Fiona Harvey alegou em entrevista ser a fonte de inspiração para a história. Ela fez a declaração na última quinta-feira (9), durante o programa do apresentador Piers Morgan no YouTube, mas negou as acusações de Gadd e afirma que o seriado inventou histórias.

Ao site Deadline, um porta-voz do governo britânico diz que as emissoras do Reino Unido estão sujeitas a regras que protegem o público, colaboradores e outros envolvidos. A ideia do novo projeto é aplicar esse pressuposto para as plataformas de streaming, incluindo a Netflix —o que abre margem para um processo de Harvey contra o serviço.

O projeto de lei só deve ficar pronto em 2025, segundo as autoridades britânicas.

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