Bebê nasce em frente ao Hospital São José, em Criciúma

Na noite de quarta-feira, dia 3, a dona de casa Márcia Guerreira dos Santos, de 34 anos e grávida de 37 semanas, começou a sentir as primeiras contrações. Mãe de outros 11 filhos, a moradora de Criciúma contou com a experiência para esperar até o dia seguinte. Mas, por volta das 16h de quinta-feira, as contrações ficaram mais constantes e o marido, Eduardo Mendonça Guerreira, de 23 anos, decidiu ligar para ao Samu.

Segundo Eduardo, não havia ambulância disponível no momento. Foi quando ele correu até a casa de um vizinho, que se dispôs a levá-los de carro ao hospital.

– A gente estava quase chegando quando o bebê começou a querer sair. A gente chegou até a porta do hospital, mas não deu mais tempo – lembra o pai da criança.

Depois de três contrações mais fortes, Davi Luiz nasceu com 2,9 quilos e 51,5 centímetros. O vizinho do casal e o pai da criança fizeram o parto e algumas pessoas que estavam próximas ao hospital acabaram presenciando o momento. O sexo do bebê foi uma surpresa para os pais, que contam que, em todas as ultrassons, o cordão umbilical não permitiu que o médico dissesse se era um menino ou uma menina.

– É nosso segundo bebê. Não vi o parto do primeiro, e esse, eu mesmo que segurei – conta Eduardo – É um sentimento muito louco. Fiquei nervoso e não sabia o que fazer na hora. Ela ficou com vergonha, porque teve que tirar a roupa e tinha muita gente ao redor. Mas eu peguei um cobertor, logo chegou o pessoal do hospital. Agora estamos muito felizes.

Dos 12 filhos de Márcia, três são meninas. Três acabaram falecendo e, além de Davi Luiz, outros quatro moram com o casal. Márcia e o bebê continuam no Hospital São José, onde esperam receber alta ainda no final de semana.