“O melhor de mim é o amor. E foi isso que entreguei no ‘BBB’. Acho que foi o amor que me deixou ir tão longe no jogo”, conta Rízia, que saiu do BBB 19 na terça-feira, com 61,66% dos votos, em um paredão em que enfrentava Paula. A conversa aconteceu na manhã de quarta-feira. Para a alagoana, a experiência a transformou. Ela diz que neste pouco tempo fora da casa, já encontrou pessoas que se inspiraram nela. “Isso, para mim, está sendo a coisa mais gostosa do mundo. Se fosse pela Rízia que existiu no passado, não era nem para eu estar aqui. Ver que tem um monte de gente comigo é maravilhoso”, declara. Sobre o jogo, ela admite a pouca afinidade. “Só sei jogar no videogame”.
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Você saiu muito perto do término do programa. Como está se sentindo?
Estou muito feliz, muito realizada, muito grata. Entrei no programa com o objetivo de ajudar outras pessoas e essa oportunidade de poder fazer isso agora, com essa imensidão de gente que eu pude alcançar, está sendo maravilhoso. Lógico que todo mundo quer R$ 1,5 milhão, mas tanta coisa que eu já ouvi desde que saí dessa casa, que já valeu mais que o prêmio.
Isso tem a ver com se amar?
Lógico! Depois que eu me amei e que ajudei outras pessoas a enxergar e a sentir isso… é uma questão que só alimenta o meu espírito.
E em tão pouco tempo fora da casa você já ouviu pessoas falando sobre como você as ajudou?
Já encontrei pessoas, ouvi histórias, pessoas dizendo que se inspiraram em mim e na minha história. Isso, para mim, está sendo a coisa mais gostosa do mundo. Se fosse pela Rízia que existiu no passado, não era nem para eu estar aqui. E ver que tem um monte de gente comigo é maravilhoso.
O que significou, para você, participar do BBB?
Foi meu renascimento para essa nova fase da minha vida. A partir do momento que eu rasguei aquele papel da entrada, já comecei a ver que tudo estava mudando. Tomar decisões no jogo mexia com a minha ansiedade e eu queria trabalha-la lá dentro. Algumas vezes eu confesso que achei que não ia aguentar, mas cheguei até a última semana, dando o melhor de mim, que é amor.
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Se comentou aqui fora que você tinha um pouco de dificuldade em analisar o jogo. Acabou até se colocando no paredão do último domingo, que tinha votação aberta. O que aconteceu ali?
Só sei jogar no videogame. Estar dentro do jogo, ser uma peça do jogo, é uma loucura, de outro mundo. Não tenho vergonha de assumir os medos que tive lá dentro, sou ser humano. Ali era a Rízia: tenho falta de atenção, sou um pouco desastrada. Mas sou também responsável, preocupada com as pessoas, cuidadosa, luto pelas minhas causas. Às vezes, para evitar algum conflito, eu deixo de falar muitas coisas. Para não incomodar e nem desgastar minha saúde mental. Por isso que não quis botar muitos assuntos para frente. Às vezes eu não quero falar o óbvio, mas eu esqueço que o óbvio para mim, muitas vezes não é para o outro.
Isso te atrapalhou?
Com certeza. E eu vivia assistindo ao Big Brother, falava “faz isso, faz aquilo”. Mas estar dentro do jogo não é tão fácil assim. Talvez o público esperasse que eu fosse barraqueira, mas eu sou totalmente diferente, sou de sentar e conversar. Mas a pessoa tem que querer me ouvir. Se não quiser, não converso.
Qual foi o momento mais marcante para você no jogo?
Quando a minha irmã foi lá na casa. Quando eu a vi, meu Deus, eu achei que ali eu já tinha ganho o maior prêmio, que era de ver a minha irmã.
Agora, fora do BBB 19, quais são os seus planos?
Depois que passei a me aceitar, pensei muito em entrar no mundo da moda plus size. Não sei ainda o que me aguarda, mas o que me aparecer eu relação a isso, vou mergulhar de cabeça. E vou continuar estudando, quero que o jornalismo seja a base. Adoro fotografia.
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Nessa final, para quem vai a sua torcida?
Para o Alan, lógico. Com fé em Deus. Mas se ele não ganhar R$ 1,5 milhão, ele vai ganhar aqui fora. Ele já é um vencedor, maravilhoso, inteligente, cuidadoso, fofo, um anjo.
