Para ganhar o Big Brother Brasil, definitivamente, não há fórmula. Até as prováveis vantagens dos participantes podem acabar sem o menor impacto na disputa: no caso do BBB 16, a experiência da maioria dos brothers foi atropelada pela juventude repleta de incertezas de Maria Claudia e Munik. Nesta terça, o programa chega ao fim na RBS TV, às 22h20min, celebrando as caçulas da edição, ambas com 19 anos.
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Instável, a youtuber Cacau, do Rio Grande do Norte, viveu entre brigas e carinhos com o namorado Mateus, sua referência dentro da casa. Já a goiana Munik procurou segurança em sua quase mãe no reality show, a jornalista mineira Ana Paula. Mas, quando o assunto é o jogo em si, a insegurança característica da idade não se reproduziu: cada uma escolheu com veemência seu lado na competição.
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Dualidade deu liga ao programa
Na final, Munik chega como protegida da mais intensa participante desta edição, que virou sinônimo de polêmica durante o programa – expulsa do BBB 16, a mineira era uma das queridinhas do público. Já Cacau representa o lado que se opôs à jornalista desde o início do jogo. Polarizado, o reality se desenvolveu por meio de uma dualidade que colaborou para o programa “dar liga”, com peças que se encaixaram ao formato do jogo.
Esse bom ritmo do BBB 16 está intimamente ligado à participação da explosiva Ana Paula, a grande responsável por acirrar os ânimos dentro da casa. Ela contribuiu para as marcas do reality não passarem despercebidas: brigas, discussões, polêmicas, fofocas e grupos antagônicos estiverem presentes ao longo de toda esta edição. Nesse emaranhado, Maria Claudia e Munik optaram pelo papel de coadjuvantes na medida certa. Ficaram próximas a seus aliados sem se envolver diretamente em grandes conflitos.
Na noite de hoje, a trajetória das duas caçulas do Big Brother Brasil 16 será lembrada por Pedro Bial na tradicional noite com a presença de ex-participantes e shows ao vivo. Os músicos escolhidos para o desfecho são Wesley Safadão e Ludmilla.
Saiba mais sobre as finalistas
Maria Claudia
Natural de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, a jovem de 19 anos estuda publicidade e propaganda. Na disputa,se envolveu com Mateus. Foi três vezes líder e nunca foi emparedada.
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Munik
A estudante goiana tem 19 anos. Na casa, transformou-se na principal aliada daquela que foi o grande nome do jogo – a mineira Ana Paula. Passou por três paredões e foi líder duas vezes.
5 fatos que marcaram o BBB 16
– Duas polêmicas
Em uma discussão, Ana Paula acusou Laércio de ser pedófilo – o designer de 53 anos teria afirmado manter relação com uma jovem de 19. Depois, Munik despertou a ira de parte do público ao dizer que seria “a nêga” ao fazer todo o trabalho doméstico na casa.
– Humor inexpressivo
Depois de 16 edições, é difícil fugir da monotonia. A Globo tem apostado em quadros humorísticos que até emplacaram no início, mas hoje passam despercebidos. Neste BBB, o quadro com Rodrigo Sant’Anna foi inexpressivo, e ficou deslocado na atração.
– Votação diferente
Pela primeira vez desde 2002, as votações mudaram. A ideia era ver todo o país representado, já que os votos passaram a ser reunidos por regiões. Especula-se que o foco era tirar o peso de fãs-clubes no resultado. E afastar dúvidas quanto à vulnerabilidade do sistema.
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–Uma protagonista
A jornalista Ana Paula ganhou os holofotes no BBB 16. Desde o início, a mineira dominou a edição com discussões e brigas intensas. Sua saída foi marcante: ela foi expulsa por agressão, pois deu um tapa no rosto de Renan. Após a sua eliminação, o programa esfriou.
– Perfis “encaixaram”
O elenco do BBB 16 apresentou um misto de perfis que encaixaram bem ao longo do jogo. Ana Paula centralizou as atenções, mas outros brothers, como dona Geralda e Ronan (que ficou com o terceiro lugar) demonstraram carisma. Méritos para a produção do reality.