Bazar com mercadorias apreendidas da Receita em Guaramirim tem resultados positivos

O bazar de mercadorias apreendidas pela Receita Federal, promovida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Guaramirim no fim de semana, teve resultado positivo.

A Associação lucrou aproximadamente R$ 360 mil com a ação e R$ 280 mil do dinheiro arrecadado, será usado para comprar um ônibus adaptado para cadeirantes e o restante para começar a investir na construção de um salão de festas para o aluguel da comunidade, próximo a Equoterapia da Apae, no bairro Caixa d’ Água.

O bazar ocorreu em frente ao posto Guaramirim, na BR-280. Entre os itens tinham equipamentos eletrônicos, como videogames, televisão até perfumes e roupas. Segundo o presidente da Apae, Gutemberg Lopes Guedes, mais de 2 mil pessoas compraram mercadorias, nos três dias.

– De tudo sobraram 300 jaquetas, nove caixas de anzol e quatro sutiãs – alegra-se Guedes.

As jaquetas serão doadas para a Associação de Deficientes Físicos de Guaramirim (Adefig), clube de mães, Associação Fome de Amor, motoristas que ajudaram no bazar e para os próprios alunos. Os anzóis e sutiãs serão entregues para a Adefig.

De acordo com Guedes, o novo ônibus é uma necessidade antiga da Apae, que transporta por dia 27 cadeirantes que precisavam ser carregados pelo motorista, para entrar e sair das duas Kombis antigas.

– Vamos ficar com uma das Kombis para ser usada para situações alternativas, principalmente na nossa Equoterapia. O salão que vamos construir é para arrecadar dinheiro para nos mantermos mensalmente. A ideia é fazer algo de qualidade, que comporte cerca de 400 pessoas – explica Guedes.

Se necessário o dinheiro será investido ainda para comprar um novo cavalo para o tratamento de equoterapia dos pacientes. O trabalho feito com o equino provoca 1,4 mil estímulos no deficiente intelectual.

– Temos dois cavalos, mas um deles está arredio, por isso não pode mais ser usado no tratamento – destaca o presidente da Apae.

A Apae existe há 26 anos na cidade e no mês passado inaugurou a sede que levou pouco mais de 15 anos. O local atende 100 deficiente intelectuais, com síndrome moderada ou severa e de idades variadas. ?