Bazar abre as comemorações de aniversário de 25 anos da AMA em Joinville neste sábado

Há 25 anos surgia em Joinville uma entidade pioneira em Santa Catarina: a Associação de Amigos dos Autistas (AMA). A ideia de criar uma entidade voltada para anteder crianças com autismo surgiu de um grupo de quatro famílias de crianças com o transtorno, que não encontravam amparo e tratamento especializado na rede pública nem na privada de saúde.

Hoje, a entidade já atende 71 crianças, adolescentes e adultos, com idades entre três e 30 anos, e continua sendo referência no Estado. Tanto que neste ano a instituição sediará o 1º Encontro das AMAS de SC e o 1º Seminário Catarinense de Autismo, que será realizado de 22 a 24 de maio, dia do aniversário da AMA, com um jantar na Sociedade Lírica.

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Os eventos fazem parte de um calendário de comemorações dos 25 anos da AMA de Joinville, que começa oficialmente neste sábado, quando a entidade abrirá as portas à comunidade para um bazar beneficente. O evento terá início as 11 horas. Será servido um risoto ao custo de R$ 15 por pessoa. Além disso, o evento contará com um show do cantor Mario Ghanna e sua banda, que reverterão o dinheiro arrecadado com a venda de CD?s (R$ 5 cada) para a entidade, que fica na rua José G. Rolin Filho, 185, bairro Bom Retiro.

Ajuda do JEC

No dia 24 de março, os jogadores do JEC prometem entrar em campo na Arena com camisetas da AMA, faixas e balões para lembrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Além disso, a data, celebrada no dia 2 de abril, também será marcada pela realização de uma caminhada pelo Centro da cidade, com saída marcada para as 14h30, em frente ao shopping Mueller.

Para quem depende da entidade, como a pequena Sara Klemann Karsten, de sete anos, há muito a se comemorar. A menina, que frequenta a AMA há três anos, já avançou muito e encontrou na instituição muito mais do que tratamento especializado. Basta perceber o carinho com que a menina trata a professora Viviane Gorll.

Segundo a mãe de Sara, Clarice Klemann Karsten, o trabalho da instituição tem sido primordial para fazer a ponte entre Sara e o mundo. Isso porque a entidade não cuida só do autista, mas promove a inclusão deles na sociedade.

– A instituição, inclusive, orienta os professores das escolas regulares, que nem sempre estão preparados para lidar com um autista -, ressalta Clarice.

O autismo é um transtorno do desenvolvimento marcado pela dificuldade de interagir socialmente; dificuldade de dominar a linguagem para comunicar-se e tem comportamento restritivo e repetitivo.