O presidente do Avaí, Francisco Battistotti, mais uma vez ressaltou a necessidade de uma administração que preze pela economia e que não endivide o clube. Segundo ele, em entrevista ao programa Estádio CBN Diário, o clube paga por mês R$ 900 mil em dívidas.

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Battistotti reforçou o pensamento de manter a austeridade e disse que a situação atual é muito melhor do que quando assumiu. “Se eu fizesse uma folha de R$ 2,5 milhões, eu teria a garantia da permanência? O Sheik foi oferecido ao Avaí, mas eu recusei. Quem pegar o clube após minha gestão vai ter menos dificuldades do que tive quando assumi”, revelou.

Ele ainda detalhou as dívidas pagas pelo clube mensalmente. “O Avaí desembolsa R$ 250 mil por mês para o Profut – programa de refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol. Nós mensalmente ainda pagamos R$ 650 mil de ato trabalhista”, afirmou.

Sobre a composição do elenco para o ano que vem, incluindo a escolha de um treinador, já que Claudinei Oliveira não continuará no clube em 2018, o mandatário avaiano disse que vai pensar no assunto apenas após o término da série A. “Nós já temos uma espinha dorsal para o ano que vem. Precisamos só trazer três ou quatro reforços para o Campeonato Catarinense. 60% dos atletas têm contrato até 2018, com uma cláusula de que se disputarem a série A ganham um valor e a série B outro.”

Battistotti também comentou a situação do atual técnico avaiano, Claudinei Oliveira, dizendo que o treinador imaginava que a pressão sobre o presidente estava grande e não fez questão de manter o acordo de renovação até o final de 2018. Em relação à escolha de um novo comandante para a equipe, disse que o clube ainda não tem nada definido. “Até por uma questão de ética, não estamos procurando treinador algum. Quando acabar a série A vamos pensar o futuro do Avaí”.

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Ouça a entrevista na íntegra: