Um táxi colidiu com um Citröen, que também foi atingido por um Gol no encontro das ruas Camboriú e Marquês de Olinda na manhã deste sábado, em Joinville. O fluxo pela Camboriú foi interrompido pela Polícia Militar por volta das 9 horas, no trecho entre as vias Desembargador Nelson Nunes Guimarães e Leonardo Meinert. Outros veículos só puderam transitar pelo local após as 11 horas, depois que os envolvidos foram guinchados. Duas das três vítimas precisaram ser levadas para o Hospital Municipal São José. Após acidente, comerciantes reclamaram sobre perigo oferecido pelo cruzamento.

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A nutricionista Ana Luiza Nunes, de 27 anos, dirigia o Citröen C3. Parou sobre a rua Camboriú para entrar na Otto Boehm, quando um táxi bateu do lado direito da traseira do carro dela. Ele tentava desviar do C3, passando pela ciclofaixa, mas não conseguiu evitar a colisão.

– Taxista não me viu, acredito – contou Ana.

A nutricionista, depois do primeiro impacto, viu seu próprio carro rodopiar em direção à pista contrária. Não teve escapatória: colidiu na lateral de um Gol que trafegava em sentido oposto. Ana não ficou ferida, diferentemente do condutor do Gol, o carpinteiro Leslie Fogaça, de 24 anos.

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– Ele saiu andando do carro, mas foi levado para averiguação porque estava com dor – disse Gedielson Fogaça, de 22 anos, irmão de Leslie.

O taxista também foi socorrido e levado ao hospital. O que ficou foi a indignação de comerciantes do local. Eles assistem a acidentes com frequência.

– A gente já quer fazer um abaixo assinado aqui – prometeu balconista Fernanda Loz.

O caixa da loja Michel Becker, fotografou o acidente assim que abriu o estabelecimento, às 9 horas. Não tem faixa de pedestres nem lombada nem redutor de velocidade. Para Michel, a sinalização contribuiria para diminuir a quantidade e a gravidade dos acidentes que assiste de frente para o cruzamento. O comerciante afirmou que é muito comum que motoristas invadam a ciclofaixa para ultrapassar veículos que estão parados para cruzar a via.

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– O pessoal está numa loucura. Se esse povo não se acalmar, vai ficar difícil – concluiu Michel.