O Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu por volta do meio-dia desta sexta-feira o Museu do Índio, que vinha sendo ocupado por 22 indígenas. No mesmo momento, manifestantes fecharam a Radial Oeste. A polícia tentou dispersar o grupo com bombas de efeito moral e gás de pimenta.
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O defensor público da União, Daniel Macedo, que vinha negociando a saída pacífica dos índios, se emocionou. Ele disse que vai ajuizar ação por abuso de autoridade contra quem autorizou a entrada da polícia.
– A ação é arbitrária. Não precisava, as crianças já tinham sido retiradas, e tinha apenas um pequeno grupo lá dentro, quando o choque entrou – disse o deputado estadual do Rio de Janeiro Marcelo Freixo. O governo quer demolir o casarão para urbanizar a área entorno do estádio do Maracanã para a Copa de 2014 e obteve na Justiça a ordem que os índios deixem o edifício.
O casarão em ruínas construído em 1866, onde funcionou o museu entre 1953 e 1978, é habitado por 22 índios. Eles dizem que deixam o local pacificamente se houver garantia de que o imóvel será restaurado e usado para difusão da cultura indígena.
O governo quer demolir o casarão para urbanizar a área entorno do estádio do Maracanã para a Copa de 2014 e obteve na Justiça a ordem que os índios deixem o edifício.
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O casarão em ruínas construído em 1866, onde funcionou o museu entre 1953 e 1978, é habitado por 22 índios. Eles dizem que deixam o local pacificamente se houver garantia de que o imóvel será restaurado e usado para difusão da cultura indígena.