Chegou o grande momento. Após quatro anos, o basquete de Joinville está de volta ao Novo Basquete Brasil (NBB). A estreia ocorrerá nesta quarta, a partir das 13 horas, no Centreventos Cau Hansen diante do Franca-SP. No entanto, o clima de expectativa que mexe com torcedores e jogadores tem também certa desconfiança.
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Recentemente, os joinvilenses sofreram derrotas inesperadas. A primeira delas aconteceu no Campeonato Catarinense, quando o time caiu nas semifinais após ser eliminado pelo Blumenau. O tropeço poderia ser superado com o título dos Jogos Abertos de Santa Catarina, mas a equipe sofreu outro duro golpe ao ser derrotado pelo Brusque na disputa do título.
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Os resultados ligaram o sinal de alerta no grupo comandado por George Salles e ainda rendem explicações.
— Não queremos dar desculpas, mas não mudamos a nossa programação para a disputa do NBB durante estes campeonatos. Isso pode ter nos atrapalhado um pouco. Mas fomos incompetentes — reconheceu.
Segundo George, por ter um elenco reduzido, o Joinville não se pode dar ao luxo de perder nenhum atleta neste momento. Dentro desta proposta, apesar das derrotas, o time está inteiro e pronto para dar uma resposta já neste primeiro jogo no NBB contra o Franca.
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— Aquilo deve nos servir como lição de como não podemos atuar – emendou.
Sobre o adversário, um dos mais tradicionais da competição, George manteve o otimismo, apesar de saber da força dos paulistas.
— Vimos o jogo deles contra o Campo Mourão (que bateu o Franca). Aquilo nos motivou. Se conseguimos fazer um jogo de igual para com o Campo Mourão (em amistoso recente), podemos fazer o mesmo diante do Franca – concluiu.
Quatro reforços foram contratados
Para o retorno ao NBB, a direção do basquete de Joinville manteve a mesma base vice-campeã da Liga Ouro, reforçada por peças pontuais. Os remanescentes são os armadores Jefferson Socas e Diego; os alas Felipe Vezaro, Lucas Vezaro, Henrique e Weihermann; os alas/pivôs Maxwell e Jordan; e os pivôs Zezão e André Bambu.
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Os contratados são quatro atletas: Stocks, armador norte-americano que atuou por Blumenau; Que Johnson, ala norte-americano que atuou no basquete universitário dos Estados Unidos; e os pivôs Lucas Colimério, ex-Paulistano, e Tiagão, ex-Solar Cearense. Destes, apenas Que Johnson não poderá jogar – ainda não conseguiu visto para atuar no Brasil.
Do quarteto, Tiagão é o mais conhecido e participou de campanhas histórias do Joinville, quando a equipe foi comandada por Alberto Bial e José Neto. Aos 36 anos, ele chega para dar experiência ao jovem time e aposta que, mesmo após as derrotas estaduais, os joinvilenses podem surpreender.
— Aprendemos que precisamos jogar sempre firmes e fortes contra todo mundo. Podemos ganhar do Flamengo, como também podemos perder para o Brusque. Por isso, nós vamos para cima do Franca. Em casa, na volta de Joinville para o NBB, não pode ser diferente. Temos que entrar com a faca nos dentes e buscar a vitória de qualquer jeito.
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