A noite desta terça é a mais importante do ano para o basquete de Joinville. Vencer o Pinheiros, às 19 horas, no Centreventos, significará a volta por cima de um time que beirou a extinção antes de a temporada começar. Agora, o time está a apenas uma vitória da semifinal.

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Se vier, o triunfo joinvilense entrará para os registros da competição. Em nenhuma das três edições anteriores do NBB, um time que não ficou entre os quatro primeiros colocados na fase de classificação avançou à semifinal. A Cia. do Terno/Romaço/Joinville terminou na oitava posição e pode atingir o feito.

O time não esconde a fórmula para o sucesso até o momento: apostou em jogadores americanos desconhecidos no cenário nacional, tornou o condicionamento físico uma das armas para aguentar a desgastante série de jogos e fez da defesa a sua principal estratégia.

Contra o Pinheiros, tudo isso tem funcionado. O armador Kojo Mensah foi o destaque do time nas duas primeiras vitórias da série. O condicionamento físico permitiu que os jogadores corressem até o seu limite ainda nos segundos finais e a defesa, como consequência, freou o poderoso ataque paulista.

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– Eu tenho dito isso durante toda a competição. Se nossa equipe conseguir que o adversário faça menos que 80 pontos, temos mais chances de vencer. Contra o Pinheiros, que é um time muito forte no ataque, isso é ainda mais fundamental -, analisa o técnico José Neto.

A série está 2 a 1 para Joinville. A Cia. do Terno/Romaço venceu um jogo em casa e um em São Paulo. Os paulistas venceram a terceira partida do playoff, em seu ginásio. Se Joinville ganhar nesta terça, a disputa termina. Se der Pinheiros, haverá mais um jogo, em São Paulo.

A superioridade na série não ilude José Neto, que sabe que o Pinheiros encara a partida desta terça como uma grande decisão. Sincero, ele admite:

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– Não é só agora que o Pinheiros me preocupa. Ele me preocupa desde o primeiro jogo. Este vai ser apenas mais um.

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