O basquete de Joinville precisa confirmar até sábado a sua participação na edição número 11 do Novo Basquete Brasil (NBB). A equipe tem um franquia garantida no campeonato (comprada pela Red Horse) e conta com orçamento de R$ 2 milhões, bancado por parceiros que garantiram continuidade no projeto – Red Horse, UniSociesc, Trimania e Unimed. No entanto, até o momento, não deu o “ok” por considerar que precisa de mais recursos para jogar de maneira competitiva a disputa.
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Em entrevista à reportagem do “AN”, o diretor técnico do basquete de Joinville, Kelvin Nunes, afirmou que há outros clubes na mesma situação – caso de Caxias, por exemplo. Ele explicou que o time poderia disputar o NBB, como fez na última temporada, mas correria sério risco de ter a imagem do projeto arranhada devido a disparidade de investimento em relação aos concorrentes – especula-se que Franca, Flamengo e Bauru trabalhem com orçamentos de R$ 8 a R$ 10 milhões.
O plano do Joinville era conseguir mais parceiros, que pudessem ajudar o clube a terminar, pelo menos, entre os oito melhores da competição. A corrida por apoiadores continua, mas até sábado será preciso dar uma resposta à Liga Nacional de Basquete (LNB), organizadora do NBB.
Se não conseguir os recursos, o Joinville estuda dar um passo atrás e atuar na Liga Ouro, competição da qual foi vice-campeão no ano passado. Para quem não sabe, a Liga Ouro é a Segunda Divisão do NBB e dá ao campeão uma vaga no NBB. Como o Joinville é franqueado, a competição apenas manteria o calendário do time.
Enquanto se organiza nos bastidores pensando no NBB, o basquete de Joinville tem estreia marcada no Campeonato Catarinense na próxima sexta-feira, às 19 horas, diante do Videira. O jogo ocorrerá no ginásio da UniSociesc, no bairro Boa Vista. O espaço foi reformado para ser a casa da equipe nas partidas do Campeonato Catarinense – inclusive, deve receber um piso que o Joinville recebeu da LNB.
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