Base em Guaramirim é liberada e gasolina volta a ser distribuída no Norte de SC

O bloqueio dos caminhoneiros na base de distribuição de combustíveis em Guaramirim, no Norte de Santa Catarina, foi liberado na tarde desta quinta-feira (9), segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro). Os veículos saíram carregados por volta das 16h em direção aos postos de combustíveis, que enfrentam desabastecimento por conta das manifestações pró-Bolsonaro.

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Entenda por que caminhoneiros bloqueiam rodovias desde 7 de setembro

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a escolta dos caminhões que deixaram o centro de distribuição de Guaramirim, na BR-280. Cerca de uma hora antes, por volta das 15h, os veículos carregados com gasolina também tinham sido liberados da base em Biguaçu, na Grande Florianópolis, também bloqueada por manifestantes.

– Conseguimos liberar os caminhões para Joinville e região. Foi um trabalho árduo, junto com o jurídico do Sindipetro e as entidades envolvidas e conseguimos essa liberação para normalizar o setor do combustível – disse o presidente do Sindipetro, Luiz Antonio Amin.

A ideia, ainda segundo Amin, é conseguir normalizar o abastecimento de toda a região Norte de SC entre a sexta-feira (10) e o sábado (11). 

De acordo com o sindicato, dos 101 estabelecimentos cadastrados na cidade mais populosa do Estado, 60 estavam desabastecidos nos tanques na manhã desta quinta. Além disso, ainda conforme o Sindipetro, 50% dos postos das cidades vizinhas estavam sem nenhum combustível.

O desabastecimento em SC foi relatado em cidades do Sul, Oeste, Meio-Oeste, Planalto Norte, Norte e Grande Florianópolis.

Justiça proíbe caminhoneiros de fechar rodovias federais de SC​

O que move os bloqueios

As interdições começaram pelas rodovias, proibindo a passagem de veículos de carga a ainda no feriado de 7 de setembro. 

Os atos ocorrem em defesa de pautas antidemocráticas, como a volta do voto impresso e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambas as bandeiras foram erguidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que já voltou atrás na decisão e pediu a liberação das vias nesta quinta-feira.

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