Era o embate de um dos líderes, com 100% de aproveitamento, contra o time que começava a rodada na lanterna: deu uma pequena zebra. A Chapecoense ficou no empate, em 1 a 1, com o Almirante Barroso, na Arena Condá, pelo Campeonato Catarinense. O time de Itajaí teve postura humilde na partida, se defendeu, esboçou contra-ataques, e foi premiado ao final com o gol de empate.
Continua depois da publicidade
No primeiro tempo, um forte sol, com temperatura de 31°C às 19h, desafiava o ritmo de jogo a ser imposto pelos atletas. E a velocidade da partida correspondeu ao calor, com os dois times sem nenhum lance de gol até os 25 minutos, quando Girotto fez conclusão perigosa, chute que saiu pela linha de fundo, numa conclusão cara a cara com o goleiro Rodolfo.
A partir deste momento, a Chape ganhou um pouco de empolgação e cresceu em volume de jogo. O Verdão teve outra chance de gol, com Wellington Paulista, num cabeceio, aos 26 minutos. E, com Neném, que entraria sozinho para marcar, conseguiu a expulsão do zagueiro Robenval, aos 30 minutos.
O técnico Renê Marques imediatamente retirou Schwenck para recompor o time com a entrada de Lucena. Surtiu efeito nos minutos finais do primeiro tempo, já que a Chapecoense teve o controle da posse de bola, mas não criou mais chances para abrir o placar.
Na segunda etapa, o técnico Mancini já retornou com a equipe mais ofensiva, promovendo a entrada de Túlio de Mello na vaga de João Pedro. E os primeiros minutos foram de blitz verde. O goleiro do Rodolfo não parou de trabalhar para o Barroso, com bolas alçadas na área e arremates de fora de área.
Continua depois da publicidade
Foram tantas tentativas, que o visitante não aguentou. Mostrando estrela, o técnico Mancini comprovou ter acertado em cheio sua opção de modificação do time: Túlio de Mello, que entrou na segunda etapa, aproveitou assistência de Rossi, subiu com estilo, aos 8 minutos, para cabecear e garantir a abertura do placar.
O gol deu a tranquilidade ao time da cas. A Chape controlou a posse de bola e passou a jogar no campo do adversário. Abatido, o Barroso só conseguia se defender, sem esboçar sequer contra-ataques.
Aos 71 minutos, na homenagem às vítimas, desta vez a bola não parou, como havia pedido o técnico Mancini. A torcida fez sua parte, bateu palmas e cantou o “Vamo, vamo Chape”.
Mas a Chape foi punida por estar acomodada como perigoso 1 a 0. O Barroso jogava por uma bola e conseguiu: Pedro Hulk, que havia entrado como solitário atacante, teve sua chance e conseguiu marcar, aos 36 minutos.
Continua depois da publicidade
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 1
Artur; João Pedro (Túlio de Mello), Grolli, Fabrício Bruno e Reinaldo; Amaral, Andrei Girotto (Nadson) e Nenén (Arthur Caíque); Osman (Dodô), Rossi e Wellington Paulista. Técnico: Vagner Mancini
BARROSO 1
Rodolfo; Nei, Robenval (V), Téssio e Adriano Chuva; Van Basty, Rodrigo Couto, Safira (A) (Pedro Hulk), Rodolfo Ferreira e Jefferson Paulista (Rodolfo Ferreira); Schwenck (Rodolfo Ferreira). Técnico: Renê Marques
Gols: Segundo tempo: Túlio de Mello (C), aos 8 minutos, Pedro Hulk (B), aos 36.
Arbitragem: Cinésio Mendes Júnior, auxiliado por Diego Felix e Maycon Machado
Local: Arena Condá, em Chapecó