Ao menos dois barris explosivos atingiram neste sábado o maior hospital dos bairros de Aleppo controlados pelos rebeldes, bombardeado há três dias, informou a Syrian American Medical Society (SAMS).

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“Dois barris explosivos atingiram o hospital M10 e se fala do uso de uma bomba de fragmentação”, afirmou Adham Sahloul, da SAMS, uma ONG com sede nos Estados Unidos, que administra o local.

O centro médico já havia sido bombardeado na quarta-feira, assim como outro hospital, o segundo maior da região, o que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou de “crimes de guerra”.

Os dois hospitais ficaram inoperantes após os ataques de quarta-feira, o que deixou apenas seis centros médicos em funcionamento na zona leste da cidade, segundo a SAMS.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de fontes na Síria, afirmou que os bombardeios também atingiram um hospital de campanha no bairro de Sakhur neste sábado.

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“Uma pessoa morreu e o hospital de campanha está fora de serviço”, disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, que não soube informar se a vítima era um paciente ou funcionário do hospital.

Os recentes bombardeios de Aleppo estão entre os mais intensos dos cinco anos de guerra na Síria e deixaram mais de 220 mortos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a Síria o país mais perigoso do mundo para trabalhadores da área médica, com 135 ataques contra centros hospitalares em 2015.

* AFP