Lucas Barrios, um dos vários poupados para a final da Copa do Brasil, saiu do banco para impedir que o Palmeiras perdesse como mandante pela quarta vez seguida no Brasileirão. O gol de cabeça do paraguaio garantiu o empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, que ia vencendo no Allianz Parque, gol de Marcos Vinícius.
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A Raposa mostrou no primeiro tempo os atributos que a colocaram na briga por uma vaga na Libertadores. Comandado por Arrascaeta e Ariel Cabral, dupla estrangeira muito mais eficiente que o trio argentino do Palmeiras neste sábado, o time de Mano Menezes chegava com a bola no chão e neutralizava facilmente os chutões do adversário.
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Willians, que não se limitou a ser um destruidor de jogadas e apareceu várias vezes ajudando a criar, encontrou Marcos Vinícius na área aos 20 minutos do primeiro tempo. João Pedro, mantendo sua incômoda média de uma falha por jogo, não só furou ao tentar afastar como também foi driblado antes de o meia cruzeirense fuzilar o goleiro Fernando Prass.
O Palmeiras foi para o vestiário sob vaias no intervalo. Os quase 20 mil torcedores que foram à arena não aguentavam mais ver o time insistir nas bolas pelo alto para que atacantes de baixa estatura tentassem superar os grandalhões Manoel e Bruno Rodrigo. Se era para jogar por cima, o time precisava de um centroavante bom nesse tipo de lance. Marcelo Oliveira só mostrou ter percebido isso aos 13 da etapa final.
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Barrios substituiu Cristaldo ao mesmo tempo em que Gabriel Jesus entrou na vaga de Allione. Quando Dudu já se preparava para substituir Mouche – acabou não entrando, porque Nathan sentiu câimbra e teve de sair -, Egídio enfim acertou um cruzamento e, vejam só, Barrios marcou em um lindo tiro de cabeça. Mano Menezes, irritado porque Willian estava sendo atendido fora do gramado, reclamou e acabou expulso.
O jogo ficou aberto, com chances para os dois lados, mas o placar não se alterou. O Cruzeiro chegou a 12 jogos sem derrota no torneio – marca atingida também em 2013 e 2014 -, mas está a quatro pontos do G4. Já o Verdão não vence há cinco jogos e, mais do que nunca, só pensa na Copa do Brasil.