Passou a valer, na última quinta-feira (25), o novo decreto que restringe o atendimento de bares e restaurantes a 50% da capacidade total como forma de segurança para evitar aglomerações e disseminação do coronavírus. Anteriormente, no decreto publicado em abril, os estabelecimentos podiam atender em até 30% da capacidade.
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De acordo com o presidente do sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville e Região (VivaBem) e representante da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Guilherme Kulkamp, a estimativa é que a retomada em vendas e consequente faturamento do setor seja lenta ao longo deste ano e de 2021, sendo totalmente recuperada apenas em 2022.
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Conforme Guilherme, o setor está quase em colapso. Até o último decreto ser estabelecido na cidade para funcionamento a partir da quinta-feira, o movimento nos restaurantes estava na faixa de 30% a 40% do registrado no período anterior à crise.
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– A nossa expectativa é até o fim do ano chegar em torno de 50% a 60% do que cada um tinha pós crise. Ano que vem, talvez, de 70% a 80% – completa.
No entanto, ainda segundo ele, a expectativa paro o setor de retomar o volume de venda ou faturamento nos índices registrados antes da pandemia do novo coronavírus é apenas daqui a dois anos. Mesmo assim, Guilherme afirma que o setor concorda com o decreto que impõe tais limitações por questões de segurança, mesmo sabendo dos impactos causados na economia.
– Certamente o decreto vai causar impacto, além do que já estava causando, porque reduz a capacidade produtiva e de entrega. Mas entendemos a importância neste momento e queremos que haja fiscalização – completa.
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