Doze minutos do segundo tempo. Após pênalti sofrido por Souza, Barcos vai para a cobrança. O argentino tira o goleiro da jogada, mas acerta a trave. 30 minutos da segunda etapa: Mazinho recebe na entrada da área, manda para o gol e acerta o outro poste.

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A estreia do Palmeiras no Paulistão não foi como nenhum torcedor sonhava. Em pleno Pacaembu, a equipe apenas empatou em 0 a 0 com o Bragantino, na tarde deste domingo.

Em entrevista no início do mês, o gerente de futebol, César Sampaio, reconheceu que o Verdão estava atrás dos principais rivais. Afinal, apenas o goleiro Fernando Prass e o lateral-direito Ayrton foram contratados. Os volantes Souza e Wendel voltaram de empréstimo.

Entre os reforços, Prass não teve muito trabalho durante o jogo. Ainda mais porque o Bragantino pouco pressionou. O empate parecia estar de bom tamanho para o time de Bragança Paulista. Na lateral direita, Ayrton não comprometeu. Também não cobrou nenhuma falta. As jogadas de bola parada, aliás, ficaram com Souza. Em sua reestreia, o volante foi o destaque do jogo.

Com a camisa 8, o palmeirense teve uma boa movimentação, cobrou boas faltas e arriscou alguns chutes de longe. Se não bastasse, sofreu o pênalti não convertido por Barcos no segundo tempo. Foi o único alento para a torcida na tarde deste domingo. Muito pouco para quem deseja um 2013 melhor do que a temporada passada.

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Um dos principais problemas do Palmeiras na partida foi a falta de um armador. Com Valdivia lesionado e sem condições de jogar, o técnico Gilson Kleina apostou em Patrick Vieira, como no fim do Brasileirão de 2012. Teve apenas uma oportunidade no segundo tempo, minutos antes de ser substituído.

O comandante palmeirense até tentou mudar o time com as alterações. Mas sem peças de destaque no banco de reservas e a falta de reforços, não foi possível alterar o placar. A torcida apoio do início ao fim. Apenas o atacante Luan e os dirigentes foram vaiados.