O Museu Picasso de Barcelona apresenta, até o dia 30 de março, a mostra Picasso e sua coleção, com obras que o famoso artista de Málaga (sul da Espanha) juntou durante sua vida, doadas depois ao Estado francês na ocasião de sua iminente morte.

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Oriundas do Museu Picasso de Paris, a coleção compreende 120 peças, incluindo trabalhos de Renoir, Cezanne, Matisse, Degas, Dalì e Miro, que formam um conjunto expositivo capaz de revelar a afinidade e as conexões entre Pablo Picasso e os trabalhos de seus artistas favoritos.

– É uma coleção única, apaixonante e, em certo sentido, inexplicável, sem critérios de base, exceto aquele da paixão – diz Pepe Serra, diretor do museu de Barcelona, ao apresentar a mostra para a imprensa.

Uma vasta seleção de imagens – tiradas por fotógrafos como Brassai, Capa e Cartier-Bresson – também participa da exposição, tentando explicar a relação entre o pintor vanguardista espanhol e as obras dos mestres da fotografia, das quais Picasso colhia inspiração para sua imaginação.

Na mostra, obras realistas, como Capigliatura nera de Modigliani ou Retrato de uma mulher de Henri Rousseau, dividem espaço com quadros de Renoir, cujos nus pintados lembram os banhistas que Picasso pintava em 1920, ou com as 20 peças de sua coleção de arte africana.

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