Da esquina número 1 do Mercado Público de Florianópolis para o encontro das ruas Orlando Tancredo com Capitão Augusto Vidal, no centro de Palhoça. Ali, 18 quilômetros além das pontes Ilha e continente, renasce o Bar e Fiambreria do Alvim. As portas serão abertas ao público sexta-feira, 19. Um dia antes, às 20h, ocorre a inauguração do ponto localizado no prédio da antiga Panificadora Santista. Aos clientes conquistados nos 57 anos em que esteve atrás do balcão do Boxe 1, memorável ponto de encontro de nativos e turistas, o recado de Alvim Nelson Fernandez da Luz, 72 anos:
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O tradicional Bar do Alvim nasceu Fiambreria do Espinoza. A história durou 57 anos, desde que o pai comprou da prefeitura o espaço no Mercado Público de Florianópolis. No começo funcionava como açougue, mas o serviço foi ampliado para atender a clientela. Apesar de empolgado com a nova casa, o comerciante ainda se emociona quando fala do antigo lugar onde trabalhou por décadas e cultivou amigos.
Diário Catarinense – Foi difícil você deixar o Mercado Público depois de tantos anos. Como você se sente vendo o novo espaço quase pronto?
Alvim Nelson Fernandez da Luz – A emoção é grande. Nós não tivemos a mínima chance, quando vimos o processo estava todo andando.
DC – Alguma mágoa?
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Alvim – Procuro não ter. Eu sei o que sou e o que posso ser.
DC – Você acredita que a clientela moradora na Ilha virá para curtir o bar?
Alvim – O nosso boxe era ponto de encontro para muita gente que só conversava lá. Já tem alguns vindo aqui nos abraçar e dizer que nunca mais viram fulano, beltrano. Eu convido a todos a retomarem isso.
DC – Com a experiência de tantos anos: é o bar que faz o cliente ou o cliente que faz o bar?
Alvim – Eu acho que o cliente é que faz o bar.