O banqueiro Gerhard Gribkowsky, figura central do caso de corrupção relacionado a venda de ações da Fórmula 1 confessou ter recebido propina do chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.
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Gribkowsky negou ter recebido suborno anteriormente, mas contou em julgamento em Munique que recebeu cerca de R$ 120 milhões de propina do dirigente da Fórmula 1 nos anos de 2006 e 2007.
Na época, Gribskowsky era o chefe do banco alemão BayernLB, que detinha os direitos da F-1. O banqueiro ainda disse que Ecclestone teria dito a seguinte frase para ele: “a prática na F1 é que você me ajuda que eu te ajudarei”.
Ecclestone se defendeu perante a corte admitindo ter pago a propina em razão de ter sido ameaçado com chantagem. Livre da acusação, Ecclestone não demonstrou surpresa com os rumos que o caso tomou.
– Eu sabia que ele diria isso (sobre receber propina), então talvez agora ele seja condenado por sete anos em vez de 14. O pobre homem foi bombardeado por todos os lados por 18 meses. Ele teria dito qualquer coisa para salvar a si mesmo. Ele seria preso aconteça o que acontecer – disse o dirigente, ao inglês Telegraph.
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