A pediatra Clarissa Miura lembra que os primeiros estudos que relacionam o balde e o banho de bebês foram feitos na Holanda. O contato com a água, de uma forma geral, proporciona conforto às crianças.

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Na banheirinha, muitos bebês se sentem soltos e inseguros. Mais apertados em um balde, eles tendem a se sentir confortáveis, porque o formato do recipiente e a posição que a criança fica, na vertical, remontam o ambiente uterino.

Muitas crianças têm experimentado e aprovado o banho de balde. Hoje, inclusive algumas UTIs neonatais no Brasil já o usam em bebês recém-nascidos. E há uma proliferação de baldes adaptados, também chamados de ofurôs, feitos com materiais atóxicos, bordas arredondadas e parte interna antiderrapante.

A pediatra Clarissa não contraindica o balde tradicional, mas faz ressalvas.

– A água não pode passar do ombro do bebê, e é preciso estar ainda mais atento a cada movimento – reforça.

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De qualquer forma, a médica acredita que o sucesso ou não do balde depende da segurança dos pais:

– A criança vai gostar mais quando os pais estiverem seguros, independentemente de onde for o banho.