O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira que não vê, no curto prazo, a mudança da bandeira vermelha nas contas de energia elétrica para amarela, mesmo com a decisão do governo de desligar as usinas térmicas com custo variável único acima de R$ 600 por megawatt hora (MWh).

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– A bandeira só muda para amarela quando a geração de energia de custo variável unitário abaixo de R$ 388/MWh for desligada. E este não é o cenário provável – disse Rufino em audiência pública na Assembleia de Minas Gerais.

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O diretor da Aneel admitiu que há perspectivas de redução de tarifas, já que o setor conta com economias de R$ 5,5 bilhões até o fim do ano.

– A decisão impacta custo de geração e, consequentemente, tarifas. E ainda estamos fazendo os estudos de quanto será essa redução – disse.

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Quando a bandeira é vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 quilowatts hora (kWh). No caso da bandeira amarela, a taxa sobre as tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Com a bandeira verde, utilizada nos meses mais favoráveis à geração de eletricidade, não há cobrança adicional nas contas de luz.

*Estadão Conteúdo