A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao sindicato dos bancários nesta sexta-feira proposta de reajuste salarial de 7,1% – a anterior era de 6,1%. Os pisos da convenção coletiva seriam corrigidos em 7,5% – no caso dos caixas, por exemplo, ficaria em R$ 2.209,01. Os bancos também querem manter a fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%. Dependendo do lucro do banco, por exemplo, a PLR de um caixa pode chegar a 3,5 salários. O comando nacional de greve, coordenado pela Contraf-CUT, está reunido para avaliação.
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Os bancários estão em greve desde o dia 19 de setembro. O balanço mais recente do sindicato dos bancários aponta 11,4 mil agências com adesão total ou parcial no país. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 11,93%, PLR de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860,21, entre outros pontos.