Bancos centrais do mundo todo se mobilizaram para estimular a debilitada economia global na quinta-feira, 5 de julho, com cortes de taxas de juro na zona do euro e na China, além de uma flexibilização quantitativa de mais de GBP50bn anunciada pelo Banco da Inglaterra.
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O Banco Central do Reino Unido alertou que o restabelecimento estava em risco sem um impulso para o seu programa de flexibilização quantitativa (FQ), depois que uma agitação de pesquisas econômicas mostraram que indústrias importantes seguiam fracas e que a situação poderia piorar decorrentes quedas na demanda por bens britânicos em casa e no exterior.
O Banco Central Europeu reagiu aos números de desemprego desta semana, os quais revelaram o índice mais alto de pessoas desempregadas na história da zona do euro, com um corte de 0,25% na sua taxa de base para 0,75%.
Em Beijing, o governo comunista no poder reduziu as taxas de juros enquanto intensificou os esforços para reverter a sua mais profunda crise econômica desde a crise global de 2008.
A China cortou sua taxa de empréstimo chave pela segunda vez em um mês para evitar uma queda industrial ainda maior e um colapso nos valores dos imóveis, seguido de uma década de bolha no mercado imobiliário. O banco central anunciou que os juros de um empréstimo de um ano será reduzido em 0,31 pontos percentuais para 6% a partir de sexta-feira
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O comitê de política monetária do Banco da Inglaterra, que define a política da taxa de juro, disse em um comunicado que o estoque de flexibilização quantitativa subiria para GBP375bn, enquanto a taxa básica de juros permaneceria em 0,5%.
Tradução: Paloma Poeta